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Estado de Minas

'Continuamos recuperação econômica', diz Mantega


postado em 25/04/2013 19:34 / atualizado em 25/04/2013 19:40

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a reunião com empresários realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, teve como objetivo avaliar a situação econômica do País. "Na minha avaliação, continuamos recuperação econômica iniciada no ano passado. Mas ainda temos problemas oriundos da crise internacional", disse, ao deixar o encontro.

De acordo com Mantega, os empresários relataram que algumas companhias têm dificuldade de exportar por conta da crise, outras sofrem com a importação, mas que a principal queixa é a questão dos custos. "Nós reduzimos os custos financeiro e tributário, mas ainda temos problemas de infraestrutura", afirmou.


Segundo ele, a prioridade no País hoje é recuperar os investimentos, que foram fracos em 2012. Mantega relatou ainda que os empresários reclamaram do custo da mão de obra e que o governo adotou medidas como a desoneração da folha de pagamento. "Estamos com quase pleno emprego e isso eleva custos. Combinamos ainda de analisar vários problemas para dar as soluções", disse, sem dar detalhes.

Juro real


Mantega evitou comentar o cenário de cautela com os juros, apontado na ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) da última reunião, quando a Selic foi elevada em 0,25 ponto porcentual, para 7,50%. "O juro real no Brasil é de 1,5%, um dos mais baixos dos últimos tempos. Portanto, não vamos falar das oscilações no curto prazo", disse.

O ministro da Fazenda declarou que o juro de longo prazo é favorável ao investimento, que já retornou ao País, conforme ele, desde o início deste ano. "Vamos ter um PIB (Produto Interno Bruto) maior no primeiro trimestre do que no anterior", afirmou. Ao ser indagado sobre o relatório do Banco Central, que projeta um crescimento do PIB de 1% no primeiro trimestre, Mantega desconversou. "A Fazenda não tem dados concretos. Vamos aguardar, mas o que interessa é a está havendo aceleração no crescimento", garantiu.


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