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Estado de Minas

Tráfego aéreo mundial de carga recua 2,3% em março


postado em 30/04/2013 12:26

O tráfego aéreo mundial de carga caiu 2,3% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O resultado foi impactado por uma retração nos três principais mercados do setor.

Na região da Ásia e Pacífico, que responde por 38,5% do transporte aéreo mundial de carga, o tráfego baixou 3,3% em março. Na América do Norte, com participação de 23,3% no mercado a queda foi de 5,2%, enquanto na Europa, com peso de 21,5%, a queda foi de 4,0%.

A pesquisa da Iata mostra queda de 0,8% no tráfego aéreo de carga na América Latina, que responde por 3,1% do transporte global. No entanto, o levantamento pondera que a tendência de crescimento econômico subjacente na região ainda é sólido e as companhias de aviação estão mantendo uma melhoria de demanda desde o fim de 2012. O crescimento das exportações para a América do Norte e China está apoiando as rotas de transporte internacional de carga aérea.

As únicas regiões com crescimento no tráfego em março foram Oriente Médio e África, com altas de 10,5% e 3,2%, respectivamente. O Oriente Médio responde por 12,5% do mercado global, e África, 1,2%.

Na avaliação do presidente da Iata, Tony Tyler, o enfraquecimento do mercado de carga aérea em março é, provavelmente, uma situação temporária. "A confiança das empresas continua a sinalizar que uma expansão está a caminho, e o sólido aumento em novos pedidos de exportação ocorridos em 2013 deve aumentar a expansão do mercado nos próximos meses", afirmou em nota.

Tyler observou que o cenário mais fraco resulta, em boa parte, de impactos de outros mercados sobre as companhias da Ásia e Pacífico. "Enquanto a região é economicamente forte, as economias de seus parceiros de negócio não o são. A zona do euro está mostrando nova fraqueza, e o impacto negativo dos cortes de orçamento nos Estados Unidos ainda precisa ser totalmente medido", afirmou.


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