Wall Street registrou novos máximos históricos nesta sexta-feira: o Dow Jones e o índice ampliado S&P; 500 superaram seus recordes anteriores, em um mercado puxado pela inesperada queda do desemprego nos Estados Unidos.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,96% (142,38 pontos) a 14.973,96 unidades depois de superar pela primeira vez as 15.000 unidades, e o S&P; 500 ganhou 1,05% (16,83 pontos), a 1.614,42 unidades, superando a barreira simbólica dos 1.600 pontos.
O tecnológico Nasdaq subiu 1,14% (38,01 pontos) a 3.378,63 unidades.
Os investidores comemoraram a publicação do relatório mensal de emprego nos Estados Unidos, muito aguardado, já que, nas últimas duas semanas, o mercado recebeu vários indicadores de tom negativo.
Nesta sexta-feira, as autoridades do Departamento de Trabalho informaram que o desemprego caiu 0,1 ponto a um nível de 7,5% em abril, atingindo um mínimo desde dezembro de 2008.
Ao mesmo tempo, a criação líquida de empregos, 165.000, superou as estimativas dos analistas, que esperavam uma alta menor, de 155.000.
O especialista Gregori Volokhine, de Meeschaert New York, explicou que, como no mês passado a cifra de criação de emprego registrou uma forte queda, as "expectativas eram baixas".
Para o analista Sam Stovall, da S&P; Capital IQ, o mercado se perguntava se a economia se encaminhava para um período de fragilidade que poderia durar um trimestre ou mais.
"Quando se observam os dados de emprego de hoje, percebe-se que era simplesmente temporário", disse Stovall.
O mercado se baseou nos sólidos dados de emprego, deixando em segundo plano outros indicadores menos otimistas, como as cifras dos pedidos à indústria.
O mercado das obrigações fechou com forte queda. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 1,752% contra 1,631% de quinta-feira e o do papel a 30 anos avançou a 2,966% contra 2,828%.