A balança comercial iniciou o mês de maio com superávit de US$ 409 milhões, após fechar o mês de abril com rombo de US$ 994 milhões, maior déficit para o período desde 1959. O valor foi resultado da diferença entre exportações de US$ 2,310 bilhões e importações de US$ 1,901 bilhão.
O saldo positivo diz respeito a apenas dois dias úteis deste mês. No acumulado do ano, a balança segue deficitária em US$ 5,741 bilhões. As informações foram divulgadas hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diária de vendas externas no início de maio ficou em US$ 1,155 bilhão, 9,5% superior à registrada em maio do ano passado. Já as importações atingiram US$ 950,5 milhões segundo o critério da média diária, 3,3% superior à do mesmo mês em 2012.
Segundo o MDIC, a demanda doméstica de combustíveis contribuiu para o déficit recorde da balança registrado para o mês de abril. O governo alega que, entre dezembro e abril, foi obrigado a registrar importações da Petrobras feitas ao longo de 2012 e que ainda não haviam sido computadas.
A posição oficial do MDIC é que, apesar dos resultados negativos do primeiro quadrimestre, a balança encerrará 2013 superavitária. O governo diz ainda que espera exportações elevadas, nos patamares dos últimos dois anos, mas não fixou uma meta.