O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de maio com variação de 0,45%, o que representa um decréscimo de 0,07% sobre o resultado apurado no fechamento de abril (0,52%). A principal influência para a queda no ritmo de alta dos preços veio dos alimentos, cuja taxa passou de 0,95% para 0,68%, com destaque para hortaliças e legumes (de 5,48% para 0,70%).
Calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) nas principais capitais do país, o IPC indica a média dos preços de oito grupos de despesas. Os dados para a primeira prévia de maio foram pesquisados no período de 8 de abril a 7 de maio e o resultado foi comparado ao dos 30 dias imediatamente anteriores.
Mais quatro grupos apresentaram decréscimos: habitação (de 0,47% para 0,30%), puxado pelos gastos com empregados domésticos (de 0,90% para 0,64%); transportes (de 0,13% para 0,07%) sob o efeito principalmente da tarifa de ônibus urbano (de -0,07% para -0,25%); comunicação (de -0,35% para -0,42%), sob o impacto da tarifa de telefone residencial (de -1,48% para -1,91%); e despesas diversas (de 0,23% para 0,20%), com destaque para a clínica veterinária (de 0,71% para 0,64%).
Nos demais grupos ocorreram acréscimos. Em educação, leitura e recreação, o índice passou de -0,49% para -0,20%, com a contribuição de passagem aérea (-13,01% para -8,13%). Em saúde e cuidados pessoais, a taxa subiu de 1,26% para 1,41%, sob o impacto de medicamentos em geral (de 2,68% para 3,01%). O terceiro grupo a registrar alta do IPC foi vestuário (de 0,82% para 0,99%), com o aumento principalmente dos acessórios de vestuário (de 0,18% para 0,90%).
As maiores influências para a alta do IPC no período partiram dos seguintes itens: refeições em bares e restaurantes (de 0,65% 0,59%), batata-inglesa (de 13,89% para 10%), leite do tipo longa vida (de 4,52% para 4,01%), vasodilatador para pressão arterial (de 2,99% para 3,59%) e plano e seguro de saúde, cuja taxa permaneceu em 0,64%.