O consórcio formado pela Odebrecht Participações e Investimentos S.A., a IMX Venues e Arena S.A, de Eike Batista, e a AEG Administração de Estádios do Brasil LTDA vai administrar o Complexo do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, pelos próximos 35 anos. O anúncio foi feito pelo governo do Rio de Janeiro, no Palácio Guanabara, nesta quinta-feira. A Odebrecht tem 90% do negócio. As outras duas empresas possuem 5% cada.
A escolha foi feita após a análise da documentação de habilitação do consórcio vencedor, na terceira fase da licitação. Chamado de “Consórcio Maracanã”, o grupo foi aprovado por unanimidade pela Comissão Especial de Licitação, superando o "Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro" - composto por Construtora OAS S.A., Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimite. O concorrente teria cinco dias para recorrer do resultado da licitação, mas informou que não vai contestar a decisão da comissão de licitação.
Assim, o Governo do Rio já oficializa a cessão do estádio para o grupo na próxima semana. Uma ata será redigida e encaminhada com toda a documentação para análise do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, que deverá homologar a decisão. O resultado final será publicado no Diário Oficial do Estado. Os documentos deverão de ser encaminhados até a manhã da sexta-feira.
No dia 16 de abril, a Comissão Especial de Licitação abriu os envelopes e apresentou os valores das propostas dos dois consórcios. A oferta do “Consórcio Maracanã” foi de R$ 5,5 milhões anuais, em 33 parcelas, totalizando R$ 181,5 milhões, exatos R$ 26,4 milhões superior à do outro concorrente, o "Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro" - R$ 4,7 milhões por ano, também em 33 parcelas, R$ 155,1 milhões no total. O consórcio vencedor vai arcar com os custos da demolição do Parque Aquático Júlio Delamare, localizado na Tijuca, zona norte do Rio.
Com agências