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Estado de Minas

OGX tem prejuízo de R$ 805 milhões no 1º trimestre

O número é 455,6% superior ao prejuízo de R$ 144,8 milhões do mesmo período do ano passado


postado em 10/05/2013 09:30 / atualizado em 10/05/2013 10:56

Por sua vez, nos três primeiros meses do ano, as receitas somaram R$ 289 milhões(foto: Divulgação)
Por sua vez, nos três primeiros meses do ano, as receitas somaram R$ 289 milhões (foto: Divulgação)
A OGX, petrolífera do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou prejuízo de R$ 805 milhões no 1º trimestre deste ano. O número é 455,6% superior na comparação anual: no mesmo período de 2012, a companhia registrou prejuízo de R$ 145 milhões. Já no 4º trimestre de 2012, as perdas foram de R$ 286 milhões.

Na manhã desta sexta-feira, as ações ordinárias da empresa operavam em baixa de 5,68%, cotadas a R$ 1,66, por volta das 10h (horário de Brasília). Ontem, a Bovespa fechou em queda pelo segundo pregão consecutivo, mais uma vez pressionada pelas perdas da OGX. A queda das ações foi de 6,25% - a segunda maior do Ibovespa, que recuou 0,64%.

Em nota, a petrolífera informou que “esse resultado decorre principalmente de despesas no valor de R$ 1,195 bilhão referentes a poços secos e áreas subcomerciais devolvidas à ANP após a conclusão do período exploratório em março de 2013", afirmou. No entanto, a empresa ponderou que esses impactos foram parcialmente compensados pelo efeito positivo de imposto de renda e contribuição social diferidos de R$ 424 milhões. Nos três primeiros meses do ano, as receitas somaram R$ 289 milhões.

Apesar do resultado negativo, a empresa registrou Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 73,824 milhões, o primeiro dado positivo na geração de caixa da companhia medida por este indicador.

A petrolífera relatou problemas operacionais, mas não os detalhou, e classificou o primeiro período do ano como um "trimestre desafiador". "(...) problemas operacionais levaram a paradas na produção dos poços OGX-68HP e TBAZ-1HP, além de intermitência operacional no poço OGX-26HP. Continuamos analisando o comportamento do reservatório, assim como o impacto no volume recuperável total estimado", informou.

Petronas


A empresa também detalhou o contrato firmado com a estatal malaia Petronas, que comprou 40% das concessões dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, do Campos de Tubarão Martelo, localizados na Bacia de Campos, por US$850 milhões. A OGX afirmou que receberá US$ 250 milhões, sendo que os outros US$ 500 milhões serão liberados por uma conta custódia assim que houver o início da produção. Os outros R$ 100 milhões serão pagos de acordo com os níveis de produção atingidos.


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