Conhecidas mundialmente, as cachaças de Salinas, no Norte de Minas Gerais, viraram caso de polícia. Cinco grandes marcas da bebida, inclusive a famosa Havana, eram falsificadas e vendidas em várias cidades brasileiras, muitas vezes por preços mais altos do que os das originais. Atrás dos responsáveis pela falsificação, a Polícia Civil em Salinas deflagrou, na noite de sexta-feira, a Operação Aguardente, que resultou na prisão de um homem de 50 anos, acusado de ser o maior falsificador de cachaças do estado. Com ele, foram apreendidas cerca de 300 garrafas. Com a prisão do acusado, cuja identidade não foi divulgada, a polícia começará agora a investigar ramificações do que acredita ser uma quadrilha especializada no crime, com atuação inclusive em Belo Horizonte.
Diante das muitas denúncias, a operação começou na semana passada e, segundo o delegado responsável pelo caso, José Eduardo dos Santos, uma das provas concretas do crime eram os rótulos, muitos bastante semelhantes aos das originais. A partir das apurações foi expedido pela Justiça mandado de busca e apreensão na casa do acusado. No local, havia quantidade significativa de material falsificado, inclusive caixas fechadas de aguardente. “Não sabemos ao certo quantas garrafas eram, mas estimamos que foram cerca de 300. Em alguns rótulos a falsificação era grosseira, mas em outros um leigo não saberia distinguir do original”, comenta o policial.
O acusado falsificava marcas como Havana, Canarinha, Nova Aliança, Anísio Santiago (Havana) e Indaiazinha. “São as marcas mais famosas no país, que têm preços altos”, afirma o delegado. Filho de Anísio Santiago, dono da tradicional Havana, que há 70 anos está no mercado, Oswaldo Santiago diz que o homem preso é funcionário da Prefeitura de Salinas. “Há muito tempo ele vem falsificando nossas bebidas. Em Belo Horizonte tem pessoas fazendo o mesmo, mas a polícia já está investigando”, acusa. De acordo com ele, uma garrafa Havana custa R$ 200. “A falsificada estava sendo vendida de R$ 250 a R$ 300”, destaca, ressaltando que quem conhece o sabor da bebida saberia muito bem distinguir a falsificada da original. “O rótulo é de má qualidade e a bebida não é boa. A falsificação traz prejuízos significativos para todos nós, produtores.”
O homem preso foi autuado em flagrante e conduzido à cadeia de Salinas. Segundo o delegado, ele responderá pelos crimes de falsificação e adulteração de alimentos, com pena de quatro a oito anos de reclusão, além de multa. “A polícia vai continuar investigando o caso. Tivemos sucesso com a prisão de um dos falsificadores de maior expressão em Minas Gerais”, garante o delegado. Ele diz ainda que pelas proporções do crime é possível que haja comparsas. “Não descartamos a possibilidade de uma quadrilha especializada nesse mercado paralelo.”
Diante das muitas denúncias, a operação começou na semana passada e, segundo o delegado responsável pelo caso, José Eduardo dos Santos, uma das provas concretas do crime eram os rótulos, muitos bastante semelhantes aos das originais. A partir das apurações foi expedido pela Justiça mandado de busca e apreensão na casa do acusado. No local, havia quantidade significativa de material falsificado, inclusive caixas fechadas de aguardente. “Não sabemos ao certo quantas garrafas eram, mas estimamos que foram cerca de 300. Em alguns rótulos a falsificação era grosseira, mas em outros um leigo não saberia distinguir do original”, comenta o policial.
O acusado falsificava marcas como Havana, Canarinha, Nova Aliança, Anísio Santiago (Havana) e Indaiazinha. “São as marcas mais famosas no país, que têm preços altos”, afirma o delegado. Filho de Anísio Santiago, dono da tradicional Havana, que há 70 anos está no mercado, Oswaldo Santiago diz que o homem preso é funcionário da Prefeitura de Salinas. “Há muito tempo ele vem falsificando nossas bebidas. Em Belo Horizonte tem pessoas fazendo o mesmo, mas a polícia já está investigando”, acusa. De acordo com ele, uma garrafa Havana custa R$ 200. “A falsificada estava sendo vendida de R$ 250 a R$ 300”, destaca, ressaltando que quem conhece o sabor da bebida saberia muito bem distinguir a falsificada da original. “O rótulo é de má qualidade e a bebida não é boa. A falsificação traz prejuízos significativos para todos nós, produtores.”
O homem preso foi autuado em flagrante e conduzido à cadeia de Salinas. Segundo o delegado, ele responderá pelos crimes de falsificação e adulteração de alimentos, com pena de quatro a oito anos de reclusão, além de multa. “A polícia vai continuar investigando o caso. Tivemos sucesso com a prisão de um dos falsificadores de maior expressão em Minas Gerais”, garante o delegado. Ele diz ainda que pelas proporções do crime é possível que haja comparsas. “Não descartamos a possibilidade de uma quadrilha especializada nesse mercado paralelo.”