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Estado de Minas

Mantega considera muito bom crescimento da atividade econômica no primeiro trimestre


postado em 16/05/2013 15:06

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostrou satisfação com crescimento de 1,05% da atividade econômica do país no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2012. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado hoje.

Perguntado sobre o resultado por jornalistas que acompanham a área de economia, Mantega disse, sorridente, ao chegar ao Ministério da Fazenda: “Muito bom”. O ministro tem evitado fazer projeções sobre o crescimento econômico do país. Mais tarde, ao deixar o ministério para uma reunião no Palácio do Planalto, Mantega disse que é preciso aguardar o dado concreto, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim do mês.

“Elas [estimativas do IBC-Br] combinam com as projeções que estão sendo feitas pelo mercado. Porém eu prefiro ser cauteloso e esperar o verdadeiro resultado do PIB que será anunciado no próximo dia 29. É preferível esperar o dado concreto. Não vamos nos antecipar e esperaremos o final do mês.”

Em março, o IBC-Br apresentou expansão de 0,72% na comparação com fevereiro (indicador ajustado para o período). O crescimento veio depois da queda de 0,36% registrada em fevereiro em relação a janeiro, segundo os dados revisados. Em janeiro comparado a dezembro, houve crescimento de 1,05%.



O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice divulgado pelo Banco Central incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.

Mantega destacou que o mais importante agora é que a inflação está caindo. Ele lembrou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desta semana mostra que o preço dos alimentos está em queda. O índice caiu de 0,45%, na primeira prévia do mês, para 0,38%, na segunda apuração. O principal impacto partiu do grupo alimentação, cuja taxa diminuiu de 0,68% para 0,51% no período.

Para o ministro, são indicadores importantes que devem eliminar o problema da alta no preço dos alimentos. “As safras estão chegando. O que atrapalhava algumas lavouras, que produziam produtos como o tomate e a banana, agora está tendo retração. Então, estamos no caminho certo. Aquilo que vínhamos dizendo vai ocorrer: a inflação vai cair nos próximos meses e já está caindo. Principalmente dos alimentos.”


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