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Estado de Minas

Mantega diz que governo não tem novas medidas de estímulo


postado em 16/05/2013 16:37 / atualizado em 16/05/2013 16:48

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que o governo não tem novas medidas para estimular o crescimento da economia. "Já tomamos várias medidas importantes, estruturais e que estão fazendo efeito agora", afirmou. Mantega lembrou, porém, que o cenário internacional não melhorou e que o Brasil depende dele próprio para fazer a economia crescer.

"O cenário internacional não melhorou. Eu pensei que ia melhorar, mas a União Europeia (UE) está em recessão e continua dando maus resultados. A economia americana tem uma recuperação lenta. Então, dependemos de nós mesmos e estamos conseguindo superar as dificuldades mesmo assim, com um crescimento maior que no ano passado", disse.


No entanto, ele afirmou que é preciso esperar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim do mês, para comemorar. Mantega disse que, se for confirmado o crescimento de 1,05% no primeiro trimestre, de acordo com o apontado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), este seria um excelente sinal. "Significa que a economia estaria crescendo próximo de 4%. O mais importante é a qualidade do crescimento, que está capitaneado pelos investimentos, seguido pela indústria de transformação", afirmou.

O ministro da Fazenda disse ainda que não se pode dizer que o Brasil cresce puxado pelo consumo. Segundo Mantega, o consumo cresceu 4,5% no primeiro trimestre, ante o mesmo período de 2012. "Está bem, mas quem mais cresce neste momento é a indústria." Sobre as críticas no mercado em relação à volatilidade dos índices do IBC-Br, o ministro afirmou que é preciso esperar os dados oficiais do IBGE sobre crescimento, mas que as projeções de mercado indicam um Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 1% no primeiro trimestre. "Mas eu já sei que os investimentos estão crescendo a taxas elevadas. A indústria, nós já sabemos: cresceu 1,5% ou 0,8%, se incluir a (indústria) extrativista."


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