A Apple utilizou uma complexa rede de filiais no estrangeiro para evitar o pagamento de bilhões de dólares em impostos nos Estados Unidos, revelam conclusões preliminares de uma comissão parlamentar.
O relatório, que deve servir de base para uma auditoria no Senado, com a presença do presidente de Apple, Tim Cook, não acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estratégias de grande magnitude para evitar pagar impostos".
Entre as estratégias adotadas estão a transferência de patentes para filiais no exterior e a concentração de negócios na Irlanda, com taxa impositiva de 2%.
"A Apple não apenas transferiu seus lucros para um paraíso fiscal estrangeiro, mas criou um "Santo Graal" de evasão fiscal ao montar entidades no exterior para driblar o fisco, disse o senador democrata Carl Levin.
O grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "não tem funcionários ou sede física", e assim evitou declarar bilhões de dólares em um período de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.
"A essência da energia criativa da Apple deveria ser voltada para seus produtos e serviços inovadores, e não para seu departamento fiscal", disse outro membro da comissão, o republicano John McCain.
O relatório, que deve servir de base para uma auditoria no Senado, com a presença do presidente de Apple, Tim Cook, não acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estratégias de grande magnitude para evitar pagar impostos".
Entre as estratégias adotadas estão a transferência de patentes para filiais no exterior e a concentração de negócios na Irlanda, com taxa impositiva de 2%.
"A Apple não apenas transferiu seus lucros para um paraíso fiscal estrangeiro, mas criou um "Santo Graal" de evasão fiscal ao montar entidades no exterior para driblar o fisco, disse o senador democrata Carl Levin.
O grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "não tem funcionários ou sede física", e assim evitou declarar bilhões de dólares em um período de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.
"A essência da energia criativa da Apple deveria ser voltada para seus produtos e serviços inovadores, e não para seu departamento fiscal", disse outro membro da comissão, o republicano John McCain.