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Estado de Minas

TCU fiscaliza obras para a Copa em BH e constata atraso no terminal de Confins

O TCU realizou, ainda, auditoria para acompanhar procedimentos adotados pela Caixa para a concessão de financiamentos para as obras de mobilidade urbana


postado em 21/05/2013 15:22 / atualizado em 21/05/2013 15:52

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, nesta terça-feira, atraso obras de ampliação e modernização do terminal TPS-1 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). A ação é parte do esforço para realização da Copa do Mundo 2014. O ritmo da obra levou a Infraero a revisar o cronograma, de modo a indicar como período provável para conclusão o fim de abril de 2014.

(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)


O tribunal notificou a Empresa Brasileia de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o fato de que os serviços contratados não alcançam as etapas previstas no cronograma físico-financeiro, apesar da implementação de nova metodologia de gerenciamento, resultado do trabalho da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico de Engenharia (FDTE). Ainda de acordo com a auditoria, não foram verificadas outras irregularidades na obra.

O TCU realizou, ainda, auditoria para acompanhar procedimentos adotados pela Caixa Econômica Federal (Caixa) para a concessão de financiamentos para as obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte, igualmente relacionados à Copa. Os investimentos na cidade somam R$ 1,47 bilhão, de acordo com informações da Caixa divulgadas em março deste ano.

O ministro relator do processo, Valmir Campelo, observou que apesar de a capital mineira registrar maior evolução físico-financeira de investimentos de mobilidade referentes à Copa, há empreendimentos que merecem atenção, como a BRT Pedro II - com 5% de repasses - e a Via 710 - ligação das avenidas Andradas e Teresa Cristina -, com pouco mais de 1%.

Após constatar que os desembolsos já efetuados não registram todas as avaliações exigidas pelas normas internas da Caixa, o tribunal fez determinações para que a instituição financeira apresente documentos referentes aos cotratos de financiamento, no prazo de trinta dias, entre eles, a compatibilidade do cronograma proposto com o evento da Copa 2014, contabilizando previsão de prazo para testes operacionais do sistema.

O ministro Valmir Campelo, esclareceu que, mesmo que as obras não fiquem prontas a tempo para o Mundial, os desembolsos não serão interrompidos. Dessa forma, o legado do evento fica assegurado à população. “Ainda mais se tratando de investimentos de mobilidade urbana, que impactam positivamente e de forma duradoura para toda a sociedade, principalmente na população de menor renda”, disse.


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