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Estado de Minas

Diferença salarial entre trabalhadores com e sem nível superior chega a 219%

A média salarial mensal do país foi de 3,5 salários. Minas Gerais ficou na 9ª colocação ao lado do Pará e de Mato Grosso com 2,8 salários mínimos


postado em 24/05/2013 10:31 / atualizado em 24/05/2013 15:04

A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre/2011), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, 82,9% dos assalariados de todo o Brasil não tinham nível superior e 17,1% tinham.

No período, quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135 e quem não tinha, R$ 1.294. A média salarial mensal do país foi de 3,5 salários. Minas Gerais ficou na 9ª colocação ao lado do Pará e de Mato Grosso com 2,8 salários mínimos, em 2011. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar, com média de 6,3 e o Rio de Janeiro ocupou a segunda posição, com média de 3,9 salários mínimos.

O estudo reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações - administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais. Ainda de acordo com o estudo, a geração de empregos em Minas sempre ficou em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo, mas em 2001, a geração caiu para terceiro lugar, perdendo também para o Rio de Janeiro.


Em 2011, as empresas pagaram os salários mensais mais baixos (média de R$ 1.592), enquanto a administração pública pagou os mais elevados (média de R$ 2.478), seguida das entidades sem fins lucrativos, que pagaram salário mensal médio de R$ 1.691.

Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 5.567), seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 4.213). Já os menores foram pagos por alojamento e alimentação (R$ 858) e atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.110).

A pesquisa aponta também aumento de 5,7% no número de mulheres contratadas entre 2010 e 2011, variação superior à dos homens (4,7%) contratados no mesmo período. Ainda assim, os homens continuam sendo maioria (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962, 25,7% a mais do que a média salarial das mulheres (R$ 1.561,12).


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