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Estado de Minas

Em seu 1º dia, Feirão da Caixa no Expominas fica lotado em Belo Horizonte

Muitos dos visitantes já saíram com os contratos assinados. Há imóveis de R$ 89,9 mil a R$ 1 mi


postado em 25/05/2013 06:00 / atualizado em 25/05/2013 07:10

Em busca de mais oferta de imóveis e taxas de juros atrativas, os consumidores lotaram ontem o 9º Feirão Caixa da Casa Própria, no Expominas. A expectativa dos organizadores é de que cerca de 35 mil pessoas circulem pelo evento até amanhã, último dia da feira. O interessado pode encontrar imóveis com preços de R$ 89,9 mil até R$ 1 milhão. No evento é possível adquirir unidades novas, usadas e na planta em Belo Horizonte e na região metropolitana. Quem comprar durante o feirão vai poder pagar a primeira prestação em janeiro de 2014.


“O espaço dobrou em relação ao ano passado, com corredores mais amplos”, afirma Marcelo Bonfim, gerente regional de construção civil da Caixa. Além do financiamento dos imóveis, ele ressalta a procura na loja do Magazine Luiza, que participa do evento com oferta de móveis, que poderão ser comprados com a Móveiscard, nova linha de crédito para eletrodoméstico. A linha tem limite de financiamento de até R$ 20 mil e prazo de pagamento de até 60 meses, com dois meses de carência. A taxa de juros é de 0,9% ao mês. O banco Pan também está no feirão para financiar imóveis no valor acima de R$ 500 mil (com crédito acima de R$ 300 mil).

A feira conta com 41 construtoras e 15,8 mil imóveis em oferta. Bonfim lembra que a compra pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) é vantajosa, já que oferece a menor taxa de juros e o valor da prestação vai decrescendo com o passar do tempo. A maioria das unidades ofertada tem faixa de preço entre R$ 120 mil e R$ 130 mil e se enquadra no programa Minha casa, minha vida.

O militar Bruno da Silva Ramos Couto, de 22 anos, foi com sua mãe, Suzana da Silva Ramos, comprar seu primeiro imóvel. Ele adquiriu uma unidade nova no Bairro Juliana de dois quartos, no valor de R$ 160 mil. O imóvel foi comprado em 360 meses (30 anos). A compra foi fechada no primeiro estande que visitou, da construtora Tenda. “O feirão tem preços mais baixos e a forma de pagamento está melhor”, afirmou.

A Tenda estava com oferta de unidades a preços a partir de R$ 89,9 mil no feirão, para imóveis de dois quartos localizados entre Belo Horizonte e Contagem. “Mas as unidades que saem mais são aquelas com valor entre R$ 115 mil e R$ 140 mil”, diz Ademar Gueding, diretor regional da construtora.

O correspondente bancário Israel Moraes, de 24, tem renda média no valor de R$ 2,5 mil. Ele comprou um apartamento de R$ 149 mil no Alto dos Pinheiros, pela construtora Emccamp. Pagou R$ 23 mil de entrada e a prestação vai ficar em R$ 600, com prazo de 30 anos. “A feira é uma boa oportunidade para você saber de todas as unidades que estão em oferta em um ambiente só.” Já o garçom Alexandro Gama foi com o amigo Robson de Oliveira (taxista) olhar imóveis para comprar no feirão. Gama quer desembolsar até R$ 150 mil e Oliveira até R$ 170 mil em uma unidade no Bairro Betânia, onde já moram com as esposas. O feirão acontece hoje das 10h às 20h e amanhã das 10h às 18h.

Briga para financiar alta renda

A disposição da Caixa Econômica Federal em brigar por uma fatia maior do financiamento de imóveis de alta renda, manifestada esta semana com a estreia de um canal especial de vendas, em parceria com o banco Pan, confirma o interesse do setor bancário no potencial do cliente de alta renda de dobrar sua participação, para 20% do bolo. Para o governo, esse esforço para oferecer mais financiamentos voltados a imóveis a partir de R$ 500 mil também visa assegurar a continuidade de alta da concessão de empréstimos ao ramo habitacional, com reflexos positivos sobre a economia desde a última década. A expectativa é de que o crédito imobiliário ultrapasse o pessoal no segundo semestre e alcance R$ 343 bilhões até 31 de dezembro.

“Assinamos todo dia uma média de 6 mil contratos de financiamento, número superior ao que concorrentes conseguem mensalmente”, informou o diretor-executivo de habitação da Caixa, Teotonio Rezende. Segundo ele, as operações de crédito imobiliário do banco fecharam o primeiro trimestre com o recorde de R$ 28,91 bilhões, valor 31,7% superior ao registrado em igual período de 2012, quando atingiram R$ 21,9 bilhões. A instituição alcançou R$ 106,74 bilhões em contratações no ano passado e pode chegar a R$ 130 bilhões este ano com um reforço de até R$ 10 bilhões relacionado aos imóveis mais caros. "Vamos facilitar ainda mais o acesso e o atendimento, para além do balcão massificado", promete.


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