Um importante motor da demanda na economia brasileira nos últimos trimestres, o consumo das famílias, teve crescimento de apenas 0,1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, o que é considerada uma taxa de estabilidade pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse foi o pior resultado do indicador desde o terceiro trimestre de 2011, quando foi observada uma queda de 0,2%. No último trimestre de 2012, o crescimento do consumo das famílias havia sido de 1%.
Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, um dos fatores que freou o consumo das famílias é a volta gradual das antigas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “A massa salarial e o crédito também estão crescendo menos. Todos esses fatores influenciaram”, disse.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias continua crescendo em ritmo mais moderado. Neste tipo de comparação, houve um crescimento de 2,1%, marcando o 38º crescimento consecutivo.