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Estado de Minas

Taxa de desemprego sofre elevação em sete regiões do país

Em Belo Horizonte, a taxa ficou estável, passando de 7% para 7,1% em maio, a segunda menor do país, atrás apenas de de Porto Alegre (6,5%)


postado em 29/05/2013 12:56 / atualizado em 29/05/2013 13:15

A taxa de desemprego passou de 11% em março para 11,3% em abril, nas sete regiões analisadas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o total de desempregados nessas regiões foi estimado em 2,491 milhões de pessoas, 52 mil a mais do que no mês anterior.

Em Belo Horizonte, a taxa ficou estável, passando de 7% para 7,1% em maio, a segunda menor do país, atrás apenas de de Porto Alegre (6,5%). As regiões que registraram índices acima da média nacional foram Salvador (20,2%), Recife (13,4%), Distrito Federal (12,9%) e São Paulo (11,4%).

O nível de ocupação também foi diferenciado entre as regiões: elevou-se no Distrito Federal (0,6%),Belo Horizonte (0,5%) e Recife (0,4%); e diminuiu em Salvador (-2,1%), Fortaleza (-1,2%) e, em menor proporção, São Paulo (-0,5%) e Porto Alegre (-0,4%). Já no conjunto das sete regiões, o nível de ocupação registrou retração de 0,4% devido à eliminação de 80 mil postos de trabalho, número maior do que o de pessoas que se retiraram do mercado (29 mil). O nível de ocupados nessas sete regiões foi calculado em 19,557 milhões e a população economicamente ativa em 22,047 milhões.

Por setores o nível de ocupação caiu na indústria de transformação (-98 mil postos de trabalho o que equivale a -3,4%), e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-47 mil empregos ou -1,2%). A quantidade de ocupados manteve-se estável em Serviços (34 mil ou 0,3%) e na Construção (4 mil ou 0,3%).


De acordo com a PED, o número de assalariados registrou retração de 0,5%. A quantidade de empregados com carteira assinada caiu 0,7% e sem registro em carteira caiu 1,3%. Houve redução também de empregados domésticos (-1,4%) e aumento o número de autônomos (0,6%).

Rendimento

O rendimento médio dos ocupados registrou decréscimo de 0,4% em março e o dos assalariados teve queda de 0,3%, chegando aos valores de R$ 1.583 e R$ 1.622, respectivamente. Houve queda no Distrito Federal(-1,6%, passando a valer R$ 2.294), Salvador (-0,8%, R$ 1.090) e São Paulo (-0,5%, R$ 1.705), manteve--se praticamente inalterado em Belo Horizonte (-0,2%, R$ 1.648), Fortaleza (0,2%, R$ 1.022) e Recife (-0,1%, R$ 1.146) e elevou-se em Porto Alegre (1,2%, R$ 1.657).

De acordo com a técnica do Dieese, Ana Maria Belavenuto, apesar de a taxa de ocupação ser negativa é promissora, pois é mais elevada do que a registrada em março (-1,1%). Ela ressaltou o desempenho da indústria, que foi um dos responsáveis pela queda no número de empregos.

"Temos visto por um bom tempo o setor da indústria caindo e o setor de serviços e comércio sustentando os empregos. Há indicativos da retomada da indústria ainda para este ano, mas não sei em que patamar", disse.


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