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Estado de Minas

FMI: plano bancário espanhol está encaminhado, mas riscos persistem


postado em 03/06/2013 16:31

O plano de reforma dos bancos espanhóis, que recebeu um resgate europeu de 41,3 bilhões de euros, está bem "encarrilhado", mas os riscos que pesam sobre a economia e, portanto, sobre o setor financeiro, "continuam sendo elevados", disse o FMI nesta segunda-feira em um relatório.

"A missão considerou que a aplicação do programa está encarrilhada" mas "que os riscos para a economia e, por conseguinte, para o setor financeiro continuam sendo elevados porque a Espanha continua tendo dificuldades para corrigir importantes desequilíbrios", escreveu o Fundo Monetário Internacional no final de uma visita da troika (FMI-BCE-Comissão Europeia) a Madri.

O processo de reforma do setor financeiro espanhol "está bem empreendido", mas "a situação econômica e orçamentária continua sendo difícil", afirmaram a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu em um relatório separado publicado também nesta segunda-feira.

Esses relatórios periódicos fazem parte da supervisão pela troika das estritas condições que acompanham o resgate bancário espanhol acordado em julho de 2012, de no máximo 100 bilhões de euros, dos quais foram utilizados 41,3 bilhões até agora.

Segundo o BCE e a Comissão, as condições impostas naquele momento foram "quase" alcançadas e "as medidas de reforço do sistema de governança, de regulação e de controle do setor bancário foram tomadas". Contudo, "os esforços devem continuar", acrescenta o relatório.

Também destaca que "foram dados novos passos importantes" desde seu último relatório, de 5 de março, com a criação do 'banco podre' (Sareb), que "agora enfrenta o importante desafio" de vender os ativos tóxicos surgidos do estouro da bolha imobiliária em 2008.

Os créditos em default nos bancos espanhóis, principalmente empréstimos imobiliários suscetíveis de não serem devolvidos, se mantêm em um nível muito elevado (10,47%), apesar da transferência de ativos problemáticos ao Sareb.

O relatório definitivo do FMI é esperado para o começo de julho e o próximo da Comissão e do BCE, em setembro.


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