A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deve anunciar hoje o nome da empresa ou consórcio que irá construir o terminal provisório no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande Belo Horizonte, com capacidade para receber 3,9 milhões de passageiros por ano. O plano da estatal é concluir a obra antes da Copa do Mundo, que será realizada em junho e julho de 2014. A tarefa, porém, não é nada fácil. Apelidado de puxadinho, o empreendimento já teve três licitações fracassadas, sendo a última deserta.
Nas duas primeiras, os valores pleiteados pelas empresas superaram a cifra máxima prevista pela Infraero. Enquanto a empresa pública pretendia desembolsar o máximo de R$ 42 milhões, a iniciativa privada apresentou conta mínima de R$ 79 milhões. Na última, porém, não houve nenhum interessado. Resultado: o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, decidiram que a contratação da empresa seria feita por vias diretas.
Em outras palavras, o governo convida empresas a oferecer propostas e dispensa a licitação, com base na Lei 8.666/93, que permite essa estratégia em caso de sucessivas licitações fracassadas ou desertas. A Infraero não revelou as empresas convidadas, como forma de evitar especulações de que o certame teria cartas marcadas. Nas últimas tentativas de licitação, oito construtoras haviam demonstrado interesse no puxadinho.
Dessas, o Estado de Minas conseguiu contatar quatro. A gerência administrativa e financeira da Construtora Brasil informou não ter considerado a proposta interessante. A Encalso comunicou que ainda não decidiu se irá participar da concorrência. A Cowan também não se decidiu. A Construcap preferiu o silêncio. Representantes das demais – Marquise, Normatel, Equipamentos e MPE Montagens – não foram localizados pela reportagem.
Nas duas primeiras, os valores pleiteados pelas empresas superaram a cifra máxima prevista pela Infraero. Enquanto a empresa pública pretendia desembolsar o máximo de R$ 42 milhões, a iniciativa privada apresentou conta mínima de R$ 79 milhões. Na última, porém, não houve nenhum interessado. Resultado: o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, decidiram que a contratação da empresa seria feita por vias diretas.
Em outras palavras, o governo convida empresas a oferecer propostas e dispensa a licitação, com base na Lei 8.666/93, que permite essa estratégia em caso de sucessivas licitações fracassadas ou desertas. A Infraero não revelou as empresas convidadas, como forma de evitar especulações de que o certame teria cartas marcadas. Nas últimas tentativas de licitação, oito construtoras haviam demonstrado interesse no puxadinho.
Dessas, o Estado de Minas conseguiu contatar quatro. A gerência administrativa e financeira da Construtora Brasil informou não ter considerado a proposta interessante. A Encalso comunicou que ainda não decidiu se irá participar da concorrência. A Cowan também não se decidiu. A Construcap preferiu o silêncio. Representantes das demais – Marquise, Normatel, Equipamentos e MPE Montagens – não foram localizados pela reportagem.