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Estado de Minas

Produção industrial avança 1,8% em abril

Resultado ficou acima das expectativas e indústria brasileira dá sinais de recuperação


postado em 04/06/2013 10:12 / atualizado em 04/06/2013 14:54

A produção industrial brasileira avançou 1,8% em abril em relação a março e já registra um aumento de 1,6% nos primeiros quatro meses do ano, após ter encerrado os primeiros três em negativo, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O resultado de abril ficou acima das expectativas, que giravam em torno de um crescimento de 1%.

Na comparação com abril do ano passado, a indústria cresceu 8,4%.Nos últimos doze meses, contudo, a produção industrial ainda registra queda de 1,1%. O aumento de abril foi impulsionado por automóveis (+8,2%), máquinas e equipamentos (+7,9%) e alimentos (+4,8%).

A economia brasileira cresceu apenas 0,9% em 2012 e a atividade industrial caiu 0,8%. Os dados da produção industrial de abril chegam em um bom momento depois que, na semana passada, os sinais de uma aceleração do crescimento da economia brasileira foram frustrados. O PIB cresceu apenas 0,6% no primeiro trimestre em relação ao anterior. Em doze meses, a economia brasileira acumula alta de somente 1,2%.

'Ainda é cedo para recuperação'

Apesar do aumento da produção industrial pelo segundo mês consecutivo, registrado em abril, ainda é cedo para dizer que o setor inicia um processo de recuperação, segundo o gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

“No mês de abril, tem-se um saldo positivo para o setor industrial, algo que não se via no passado recente da indústria, mas precisamos aguardar informações futuras para termos uma ideia se esse movimento vai se dar de uma forma consistente ou não”, destacou Macedo.


O técnico do IBGE ressaltou que é preciso cautela na avaliação do desempenho da indústria em abril ante março (1,8%), sobretudo, devido a recentes indicadores, como os da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a volatilidade da confiança do setor e os da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apontaram redução de vendas de veículos em maio (-5,25%).

Segundo Macedo, as principais contribuições para o aumento nos investimentos em bens de capitais, que cresceram pelo quarto mês consecutivo, foram as medidas adotadas pelo governo, com redução de taxas de juros para financiamento, programas específicos para determinados segmentos, além de fatores conjunturais que afetaram a projeção de safra.

“Mas o setor industrial ainda tem um espaço a percorrer para alcançar pontos que operava em momentos anteriores, como o caso de maio de 2011, patamar recorde do setor industrial”. (Com AFP e Agência Brasil)


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