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Estado de Minas

Criação de empregos aumenta, mas desemprego também sobe nos EUA


postado em 07/06/2013 16:25

A criação de postos de trabalho continuou aumentando nos Estados Unidos em maio, mas a taxa de desemprego também registrou uma alta, se situando em 7,6%, de acordo com números publicados nesta sexta-feira pelo Departamento de Trabalho.

A economia americana criou 175.000 empregos, quando os analistas previam 159.000 novas contratações líquidas, mas não esperavam mudanças na taxa de 7,5% do desemprego. Para o mês de abril, a criação de novos postos de trabalho foi revisada para baixo, de 165.000 a 149.000, enquanto o resultado de março aumentou, de 138.000 a 142.000, segundo o relatório mensal do governo.

Apesar do leve aumento, o Departamento de Trabalho afirmou em um comunicado que "a taxa de desemprego permaneceu essencialmente sem alterações". Os rendimentos dos bônus do Tesouro subiram no último mês devido às apostas de que a economia cresce o suficiente para que o Federal Reserve (banco central, Fed) comece a diminuir seu programa de estímulo para a economia.

O Fed tem um programa de recompra de bônus de um total de 85 bilhões de dólares por mês e mantém em um mínimo histórico a taxa de juros, com o objetivo de estimular a recuperação da economia. Este relatório de emprego foi considerado pelo mercado como um indício sobre a força da recuperação.

"São bons, mas não são fabulosos", disse a analista Jennifer Lee, da BMO Capital Markets, sobre os dados divulgados nesta sexta-feira. Para Harm Bandholz, da UniCredit Economics, o nível de 175.000 novos empregos ficou no limite inferior da margem que o Federal Reserve estabelece para contemplar uma diminuição de seu programa de compra de ativos.

"O que continua faltando, é a confirmação de que a melhora é sustentável", acrescentou. Os novos postos de trabalho foram criados, sobretudo, nos setores de serviços, alimentos e bebidas, além de distribuição.

As perdas de empregos aconteceram na administração pública, onde sofreram o impacto dos cortes orçamentários (-14.000 postos), assim como nos hospitais (-6.000). "Nos últimos três meses, o emprego na administração pública diminuiu em 45.000 postos", afirmou Erica Groshen, da agência de estatísticas do trabalho.

A população ativa permaneceu estável, em 63,4%, mas com queda de 0,4% em ritmo anual. O número de desempregados ficou em 11,8 milhões de pessoas e os que trabalham em tempo parcial em 7,9 milhões.


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