O leilão do pré-sal será realizado no Rio de Janeiro e não em Brasília, como chegou a ser cogitado pela diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard. Na época, a interpretação do mercado foi de que aconteceria na capital federal para que a presidente Dilma Rousseff pudesse participar.
"Mas existe avião. Ela poderá vir. Será muito bem-vinda", brincou o diretor da agência Helder Queiroz, complementando que, do ponto de vista logístico, será melhor que a concorrência aconteça no Rio. "O leilão tem todo um significado importante que não podemos negar. Não é qualquer leilão", disse o diretor da agência.
Após audiência pública sobre o pré-edital do leilão do pré-sal, ele informou ainda que, junto do edital, será divulgada na segunda quinzena de junho a minuta do contrato de concessão. A expectativa, disse ele, é de que este documento receba muito mais contribuições e mereça muito mais a atenção dos agentes do mercado do que o pré-edital debatido hoje, na sede da agência. "A etapa mais interessante, que irá suscitar maior interesse, será a relativa à minuta do contrato de partilha", afirmou.
Sobre as manifestações que ocorreram no entorno do prédio da ANP questionando a legitimidade do processo licitatório do leilão, Queiroz afirmou que as reivindicações fazem parte do debate democrático.