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Estado de Minas

Anefac apura recuo de juros para pessoa jurídica em maio


postado em 12/06/2013 10:55 / atualizado em 12/06/2013 13:29

As taxas de juros nas operações de crédito ficaram estáveis para pessoa física na passagem de abril para maio e houve leve queda para pessoa jurídica, segundo a Pesquisa Mensal de Juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada nesta quarta-feira.

"Vale destacar que em maio o Banco Central voltou a elevar os juros básicos (Selic), entretanto, essa elevação ocorreu somente no último dia 29. Portanto, essa alta ainda não afetou as taxas de juros das operações de crédito do mês passado", de acordo com o coordenador de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, referindo-se à elevação da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano.

Porém, Oliveira disse que, por causa da provável nova elevação da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em julho, "é provável que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".

A taxa de juros média geral para pessoa física permaneceu em 5,43% ao mês (88,61% ao ano) em maio, a menor desde março deste ano. Segundo o levantamento, das seis linhas de crédito pesquisadas, apenas a taxa de juros do cartão de crédito rotativo se manteve inalterada, em 9,37% ao mês (192,94% ao ano), a menor da série histórica, iniciada em 1995.


Subiram as taxas do empréstimo pessoal de bancos, de 2,94% ao mês (41,58% ao ano) para 2,97% (42,08%), a maior desde novembro de 2012, e do empréstimo pessoal de financeira, de 6,91% ao mês (122,96%) para 6,92% (123,21%), a maior desde fevereiro de 2013.

As demais linhas de crédito recuaram: juros do comércio, de 4,10% para 4,08% ao mês, a menor desde março deste ano; cheque especial, de 7,70% para 7,68%, a menor desde janeiro de 2011; e CDC - financiamento de automóveis, de 1,54% para 1,53%, a menor desde março de 2013.

Já a taxa de juros média geral para pessoa jurídica recuou ligeiramente, de 3,06% ao mês (43,58% ao ano) para 3,05% (43,41%), e continua como a menor da série histórica, iniciada em 1999. Dos três indicadores analisados, o capital de giro teve redução de 4,05%, passando de 1,48% para 1,42%, e o desconto de duplicata apresentou baixa de 1,84%, de 2,17% para 2,13%. Já a conta garantida subiu 1,08%, de 5,54% para 5,60%.


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