O dólar voltou a fechar em alta nesta sexta-feira, após perda de quase 1% na véspera, com a
retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições vendidas de dólar no mercado futuro. A moeda norte-americana subiu 0,69%, para R$ 2,1481.
Pela manhã, oscilou em território negativo, passando a se firmar em leve alta no meio da tarde. Na mínima, logo na abertura, marcou R$ 2,1210 (-0,98%) e, na máxima, às 15h40, atingiu R$ 2,1490 (+0,33%).
Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,96%, cotado a R$ 2,1334 para a venda. Na quarta-feira, a divisa fechou em R$ 2,15, maior cotação desde abril de 2009. Nem mesmo as intervenções do Banco Central (BC), que injetou US$ 6,6 bilhões em seis leilões realizados desde o dia 31 de maio, surtiram efeito.
Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda de mais de 2% nesta sexta-feira. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 2,15%, a 49.332 pontos, acumulando queda de 4,43% na semana.
A Petrobras e OGX pressionaram o índice. As ações da estatal caíram por conta de dívidas tributárias no valor de R$ 7,3 bilhões, que impedem a companhia de importar e exportar. As ordinárias recuaram 4,73%, a R$ 16,53 e as preferenciais a R$ 18,06, queda de 3,94%.
Já a petroleira de Eike Batista foi rebaixada pela Fitch a nível considerado "lixo" pelo mercado. Os papéis fecharam pela primeira vez abaixo de R$ 1. As ordinárias ficaram em R$ 0,97, queda de 7,62%.