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Estado de Minas

Inflação puxa alta da inadimplência em BH

No acumulado do ano o endividamento na capital mineira cresceu 6,14%. Consumidores com idade entre 30 e 39 anos são os mais inadimplentes


postado em 19/06/2013 07:54 / atualizado em 19/06/2013 08:15

Alimentos seguem puxando inflação ao consumidor nos últimos dois meses(foto: EM/D.A/Press)
Alimentos seguem puxando inflação ao consumidor nos últimos dois meses (foto: EM/D.A/Press)
A alta dos preços comprometeu a renda do belo-horizontino e dificultou a queda da inadimplência. No acumulado deste ano, o endividamento dos consumidores da capital mineira cresceu 6,14%. A economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Ana Paula Bastos, atribui o resultado à inflação. “O elevado custo de vida acabou corroendo a capacidade de pagamento das dívidas”, explicou.

O número de registros no SPC da CDL/BH subiu em todas as bases de comparação. Em maio o aumento foi de 2,28%, em relação ao mês imediatamente anterior. Comparado com o mesmo mês do ano anterior a alta foi de 1,69%.

No mês de maio, os consumidores com idade entre 30 e 39 anos lideraram a inadimplência. Eles foram responsáveis por 24,49% dos registros. “Estes consumidores possuem um maior volume de gastos, visto que muitos são casados e arcam com as despesas familiares”, explicou a economista da CDL/BH. A minoria dos registros (10,7%) concentrou-se na faixa de 25 a 29 anos. Em seguida estão: os consumidores com idade de 40 a 49 anos (20,72%), 50 a 64 anos (20,32%), de 18 a 24 anos (12,86%) e acima de 65 anos (10,9%).

O número de cancelamento de registros, que ocorre quando as pessoas regularizam seus débitos junto ao SPC da CDL/BH aumentou 2,18% em maio na comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 3,89%. No acumulado do ano, o aumento foi de 5,94%. “Apesar da pressão inflacionária, observa-se que a taxa de desemprego estável e a elevação da renda dos trabalhadores continuam contribuindo para que os consumidores paguem seus débitos”, analisou Ana Paula.


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