No dia em que o Banco Central dos Estados Unidos decide futuro do estímulo monetário do país, o dólar opera com leve queda na manhã desta quarta-feira. Por volta das 12h20 (horário de Brasília), a moeda registrava recuo de 0,17%, cotada a R$ 2,1746 para a venda.
Ontem, as intervenções do Banco Central (BC), que ofertou dólares no mercado futuro, não conseguiram conter a alta da moeda norte-americana. O dólar comercial fechou a terça-feira em R$ 2,1782 para venda, com alta de 0,56% e no maior nível desde 30 de abril de 2009.
Esta foi a terceira sessão seguida em que a moeda norte-americana encerra em alta. A princípio, a cotação caiu com as atuações seguidas do Banco Central. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu US$ 4,49 bilhões em leilões de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) depois que o dólar chegou a R$ 2,1832, na máxima do dia.
O nervosismo no mercado cresce porque o comitê de política monetária dos EUA (Fomc, na sigla em inglês), pode decidir hoje pela redução dos estímulos monetários no país, valorizando ainda mais a divisa daquele país em todo o mundo.
Por aqui, o pessimismo com relação à economia do Brasil se multiplica diante da dimensão dos protestos que tomaram as ruas. Há grande expectativa para a divulgação do IPCA-15 de junho pelo IBGE nesta sexta-feira. O índice é uma prévia do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador oficial da inflação no país.