O governo do Chipre negou nesta quarta-feira que esteja tentando renegociar os compromissos do resgate internacional, depois que o presidente do país, Nicos Anastasiades, escreveu uma carta para os credores internacionais criticando os termos do acordo. Enquanto isso, a Comissão Europeia disse que criou um grupo de apoio para o governo cipriota, três meses depois de anunciar o resgate de 10 bilhões de euros.
Anastasiades afirmou que o grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) vai discutir amanhã formas de ajudar, mas dentro do memorando de entendimento do pacote de resgate, ou seja, sem uma "renegociação". "Os tópicos que serão discutidos são completamente diferentes (de uma renegociação). Nós queremos enriquecer os esforços de recuperação, com base no memorando", afirmou.
Mais cedo o porta-voz do governo cipriota, Christos Stylianides, negou que o país esteja buscando uma renegociação do resgate. "Para o governo, não há nenhum problema ou questão para renegociar na ajuda" afirmou o porta-voz, negando que a carta de Anastasiades faça qualquer referência a uma renegociação.