A taxa de desemprego na Grande BH ficou em 4,3% em maio, contra 4,2% em abril, informou nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no confronto com maio de 2012, a taxa recuou de 5,1% para 4,3%. A população ocupada caiu 3% no ano, o que significa menos 83 mil pessoas nessa condição. “Tem menos gente procurando emprego, pode ser isso que fez com a taxa caísse“, observa Adriana Beringuy, do IBGE.
Por outro lado, a população não economicamente ativa subiu 9,3%, o que significa aumento de 161 mil pessoas compondo essa condição. "Foi justamente esse aumento dos 'não ativos' que contribui para uma queda da taxa de desemprego no ano, o que observamos é que tem menos pessoas pressionado o mercado”, disse.
Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, o índice de desemprego foi de 5,8% em maio, o mesmo registrado em abril. Em comparação a maio de 2012 (5,8%), a taxa também não apresentou variação. A pesquisa é feita nas áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Porto Alegre. O total de desocupados foi estimado em 1,4 milhão, estável em relação a maio do ano passado e abril deste ano. Já o contingente de pessoas ocupadas nas principais seis regiões metropolitanas do país atingiu 23 milhões.
Setores
Afetada pela crise mundial, a indústria voltou a reduzir o número de trabalhadores e houve queda de 22 mil postos de trabalho no ano na Grande BH. A construção, apesar de não ser um setor que emprega na região, demitiu 26 mil pessoas. Já os setores de educação e saúde foram responsáveis pela dispensa de 10 mil trabalhadores. Os serviços domésticos demitiu 23 mil pessoas. “Essa redução já vinha acontecendo também em outros meses”, observa a técnica do IBGE.
Já o rendimento médio real teve uma queda de 0,3% em relação a abril, recuando de R$ 1.869,87 para R$ 1.863,60. Na comparação com o ano passado, o rendimento subiu 1,4% - em maio de 2012, o valor era R$ 1.838,20. Na Grande BH, o vencimento estimado em R$ 1.846,70 em maio, apresentou alta no mês de 0,7% e no ano de 1,1%. Em abril, a renda foi estimada em R$ 1.834,11.
“Alguns perderam o emprego e os que se mantiveram em seus postos, conquistaram um pequeno aumento de rendimento, por outro lado, cresceu o contingente daqueles que são não economicamete ativos, ou seja, das pessoas que não estão procurando emprego.