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Estado de Minas

BC volta a intervir no câmbio, mas dólar segue acima de R$ 2,26

Ontem, a moeda dos EUA fechou a R$ 2,259, com alta de 2,45%


postado em 21/06/2013 10:12 / atualizado em 21/06/2013 12:49

O Banco Central (BC) voltou hoje a intervir no mercado de câmbio, devido à alta do dólar. Às 11h13 desta sexta-feira, o BC anunciou mais um leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. A moeda dos Estados Unidos abriu em leve alta depois de disparar na véspera. Por volta das 10h10, a alta era de 0,25%, cotado a R$ 2,264 na venda. Porém, por volta das 12h50, a moeda registrava alta de 0,53%, a R$ 2,270.  

O BC ofertou 40 mil contratos para duas datas de vencimentos: 2 de janeiro e 1º de julho de 2014. Para a primeira data de vencimento, foram negociados 12,9 mil contratos, no valor total de US$ 637,8 milhões. Para a segunda data, foram 24,4 mil contratos, no total de US$ 1,19 bilhão.

Questionado sobre a alta recente do dólar, o diretor de Fiscalização do BC, Anthero de Moraes Meirelles, disse que é preciso tranquilidade em  momento de muita oscilação do dólar. “Estamos em um momento de maior volatilidade. Temos de ter tranquilidade para ver como a coisa evolui", disse Meirelles, em Portugal, onde participa de reuniões no Banco de Portugal.

Ontem , a moeda chegou quase aos R$ 2,30 e nem mesmo uma megaintervenção do Banco Central, de US$ 6 bilhões, foi capaz de impedir a escalada. O dólar fechou a R$ 2,259, com alta de 2,45%. Foi o quinto dia seguido que o câmbio se desvalorizou e a maior cotação desde 1º de abril de 2009, quando o dólar tinha fechado em R$ 2,281 para venda.


O presidente do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, Ben Bernanke, declarou que a instituição pode diminuir os estímulos monetários até o fim do ano caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. A expectativa do fim da política expansionista tem provocado turbulências no sistema financeiro global nas últimas semanas. Caso a ajuda diminua, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.  (Com Agência Brasil)

 

 

 

 


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