A taxa de desemprego na Grande BH subiu de 7,1% para 7,4% entre abril e maio deste ano, segundo pesquisa feita pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Já no conjunto das sete regiões metropolitanas, a taxa ficou praticamente estável e passou de 11,3% para 11,2%.
A pesquisa verificou também pequeno aumento nos contingentes de ocupados (6 mil) e de pessoas a procura de trabalho (15 mil), o que resultou no crescimento do número de desempregados (9 mil) na RMBH. O tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados foi de 22 semanas, duas a mais em relação ao mês anterior.
Já a taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos e mais de idade inseridas no mercado de trabalho, passou de 57,3% em abril, para 57,6%. Segundo a pesquisa, houve aumento no número de ocupados de 0,3% em relação ao mês anterior, totalizando 2.272 mil trabalhadores.
De acordo com o setor da economia, houve acréscimo no setor de serviços (12 mil ou 0,9%), estabilidade no comércio e reparação de veículos (1 mil, ou 0,2%) e na construção (1 mil, ou 0,5%). Já na Indústria de transformação, foi registrada redução de 6 mil trabalhadores, ou 1,9%.
Na comparação entre os meses de maio de 2012 e de 2013, a taxa de desemprego total na RMBH aumentou de 5% para os atuais 7,4%. Nesse período, o nível ocupacional aumentou 1,5%. Nos setores de atividade econômica, foram registrados acréscimos de postos de trabalho nos serviços (11 mil, ou 0,8%), na construção (23 mil, ou 12,5%) e no comércio e reparação de veículos (6 mil, ou 1,5%), enquanto houve redução no contingente de ocupados na indústria de transformação (2 mil, ou 0,7%).
Rendimentos
Entre abril de 2012 e abril de 2013, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 9,9%, passando de R$ 1.484 para R$ 1.631. O salário real médio também cresceu (11,4%), ao passar de R$ 1.443 para R$ 1.607.
Nos últimos 12 meses, o nível de ocupação aumentou em Fortaleza (2,1%), Belo Horizonte (1,5%), Distrito Federal (1,5%), Recife (1,3%) e Porto Alegre (1,0%) e diminuiu em Salvador (-0,9%) e São Paulo (-0,5%)
O rendimento médio real dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (9,9%) e Porto Alegre (1,8%), diminuiu no Distrito Federal (-5,4%), Fortaleza (-2,1%), Recife (-0,9%) e São Paulo (-0,6%) e manteve-se praticamente estável em Salvador (0,2%).