O nível de emprego na construção civil brasileira caiu 0,05% em maio na comparação com abril, com a fechamento de 1.751 vagas, segundo pesquisa elaborada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). O desempenho é bem inferior ao registrado em maio de 2012, quando a construção civil registrou 17,2 mil novas contratações.
Nos primeiros cinco meses do ano, o setor empregou mais 112,5 mil trabalhadores (crescimento de 3,34%). No acumulado dos últimos 12 meses, foram contratadas 21,4 mil pessoas (acréscimo de 0,62%).
Em maio o setor empregava 3,486 milhões de trabalhadores no País. De acordo com o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, a estagnação do ritmo de emprego no setor decorre da diminuição dos investimentos e, assim, "reflete um momento de inflexão, que esperamos reverter nos próximos meses".
Em maio, as regiões Sul e Centro-Oeste registraram elevação no nível de emprego. Ao final do mês, o Sudeste concentrava 1,764 milhão de trabalhadores da construção civil no Brasil seguida pelo Nordeste (729,2 mil); Sul (491,8 mil); Centro-Oeste (285,6 mil) e Norte (215,2 mil).
São Paulo
No mês passado, as empresas da construção no Estado de São Paulo somavam 901,1 mil empregados com carteira assinada, queda de 0 07% em relação a abril, com o fechamento de 656 vagas. No período, o emprego no setor registrou crescimento na capital paulista (+700 trabalhadores), em Santo André (+77), em Campinas (+97), em Bauru (+269) e em Presidente Prudente (+197).No acumulado do ano, a construção paulista contratou mais 34,4 mil trabalhadores (+3,97%) e em 12 meses, mais 8,7 mil empregados (+0,98%).