A partir de hoje (1º), os móveis e três produtos da linha branca – fogão, tanquinho e geladeira – pagarão mais Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Além desses produtos, o governo elevará o imposto para laminados, luminárias, painéis de madeira e papéis de parede. As novas alíquotas valerão até o fim de setembro.
O objetivo do governo é retirar gradualmente o IPI desses produtos e manter o equilíbrio fiscal. Com a alteração, a receita advinda desse setor deve aumentar em R$ 118 milhões entre julho e setembro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já antecipou que não haverá novas desonerações daqui para a frente.
O IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fogões, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos. Para móveis, painéis de madeira e laminados, a alíquota passa de 2,5% para 3%. Para as luminárias, o imposto aumenta de 7,5% para 10%. O IPI para papéis de parede subirá de 10% para 15%. Para máquinas de lavar, o imposto está definitivamente mantido em 10% desde o ano passado.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, ao anunciar as mudanças, que os empresários farão um esforço para não repassar as mudanças do IPI para o preço final dos produtos. “Conversei com o setor, e os empresários me informaram que procurarão absorver o aumento de tarifas de modo que o preço não se eleve. O setor fará um esforço para que não venha prejudicar as vendas, nem aumentar a inflação”, declarou.
Antes, Luiza Trajano, do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), já tinha feito um alerta sobre as alterações e o impacto nos preços. “A reação na ponta, se for uma alíquota menor [do IPI], a gente dá até para segurar. Agora, se for uma alíquota muito grande, dificilmente a gente segura”, disse ao deixar o Ministério da Fazenda na quinta-feira (28) onde esteve para conversar com Mantega.
Para ela, o governo tem dado ênfase a um ajuste fiscal, mas é preciso estimular a economia com a manutenção do consumo. “Se não tiver consumo, não tem emprego. Vamos falar a verdade: o Brasil colocou mais de 5 milhões de brasileiros para o mercado de trabalho. Então, tem que ter consumo, ao mesmo tempo tem que ter um aperto fiscal. O que eu senti é que o governo está muito comprometido em fazer o ajuste fiscal”, avaliou.
Luiza Trajano lembrou que, na questão dos preços, os dois setores não querem reajustes para não prejudicar o Programa Minha Casa Melhor. Anunciado este mês pela presidenta Dilma Rousseff, ele beneficia os usuários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Além do IDV, Mantega ouviu representantes da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa).
O objetivo do governo é retirar gradualmente o IPI desses produtos e manter o equilíbrio fiscal. Com a alteração, a receita advinda desse setor deve aumentar em R$ 118 milhões entre julho e setembro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já antecipou que não haverá novas desonerações daqui para a frente.
O IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fogões, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos. Para móveis, painéis de madeira e laminados, a alíquota passa de 2,5% para 3%. Para as luminárias, o imposto aumenta de 7,5% para 10%. O IPI para papéis de parede subirá de 10% para 15%. Para máquinas de lavar, o imposto está definitivamente mantido em 10% desde o ano passado.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, ao anunciar as mudanças, que os empresários farão um esforço para não repassar as mudanças do IPI para o preço final dos produtos. “Conversei com o setor, e os empresários me informaram que procurarão absorver o aumento de tarifas de modo que o preço não se eleve. O setor fará um esforço para que não venha prejudicar as vendas, nem aumentar a inflação”, declarou.
Antes, Luiza Trajano, do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), já tinha feito um alerta sobre as alterações e o impacto nos preços. “A reação na ponta, se for uma alíquota menor [do IPI], a gente dá até para segurar. Agora, se for uma alíquota muito grande, dificilmente a gente segura”, disse ao deixar o Ministério da Fazenda na quinta-feira (28) onde esteve para conversar com Mantega.
Para ela, o governo tem dado ênfase a um ajuste fiscal, mas é preciso estimular a economia com a manutenção do consumo. “Se não tiver consumo, não tem emprego. Vamos falar a verdade: o Brasil colocou mais de 5 milhões de brasileiros para o mercado de trabalho. Então, tem que ter consumo, ao mesmo tempo tem que ter um aperto fiscal. O que eu senti é que o governo está muito comprometido em fazer o ajuste fiscal”, avaliou.
Luiza Trajano lembrou que, na questão dos preços, os dois setores não querem reajustes para não prejudicar o Programa Minha Casa Melhor. Anunciado este mês pela presidenta Dilma Rousseff, ele beneficia os usuários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Além do IDV, Mantega ouviu representantes da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa).