Santa Catarina aderiu ao chamado de protestos neste 1º de julho. Cerca de 50 caminhoneiros realizaram, pela manhã, um ato de na BR-282 próximo ao trevo de acesso à cidade de Maravilha, na região Oeste. A rodovia liga o litoral à fronteira com a Argentina. Melhorias nas rodovias, subsídio ao preço do óleo diesel, isenção do pagamento de pedágio e a votação e sanção imediata do projeto que aprimora a Lei do Motorista, estão entre as reivindicações da classe.
Em Brusque, empresários do ramo do vestuário de um centro comercial (FIP) que abriga cerca de 200 lojas, decidiram fechar as portas nesta segunda-feira. A iniciativa foi em apoio às manifestações populares. O Centro Universitário de Brusque (Unifebe) também aderiu ao movimento com a dispensa de seus 2,5 mil alunos e cerca de 300 professores e colaboradores.
Em Florianópolis, cerca de 2 mil manifestantes confirmaram participação em ato contra a corrupção previsto para às 17 horas no Terminal de Integração do Centro (Ticen). A aprovação de três leis contra a corrupção, a prisão dos mensaleiros, tarifa zero e a ampliação do movimento "fora Renan", dirigida ao presidente do Senado, figuram na pauta dos protestos na capital catarinense.