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Estado de Minas

Rodovias de SP podem ficar bloqueadas até quinta


postado em 01/07/2013 15:23

O bloqueio das rodovias Castelo Branco, na região de Itapevi, Anchieta, em São Bernardo do Campo, ambas na Grande São Paulo, e Cônego Domenico Rangoni, em Cubatão, na Baixada Santista, iniciado nesta segunda-feira, 1, pode se prolongar até quinta-feira, 4. O protesto pode terminar antes, caso o governo aceite negociar com os caminhoneiros.

A categoria pede a suspensão da cobrança do eixo suspenso nas praças de pedágio, que passaria a valer nesta segunda, a redução do preço dos pedágios e do óleo diesel, além de mais segurança para os caminhoneiros na Região Metropolitana de São Paulo.


A cobrança do eixo suspenso foi uma das medidas anunciadas pelo governo do Estado na semana passada para viabilizar a suspensão do reajuste do pedágio. Prevista para esta segunda, a cobrança não começou, segundo a Artesp, agência responsável por fiscalizar as concessões de rodovias no Estado.

A mobilização foi liderada por caminhoneiros autônomos que, desde a semana passada, estavam organizando as paralisações por meio do Facebook. Os protestos começaram às 5h40. Alguns motoristas já cogitam dormir dentro dos veículos caso a greve continue.

A Rodovia Castelo Branco tinha cerca de 8 km de congestionamento na pista sentido interior no início da tarde desta segunda-feira. O trânsito seguia lento do km 22 ao 30, onde começa a fila de caminhões. A reportagem levou cerca de uma hora para percorrer uma distância de 3 km às 14h20.

Ao notar o congestionamento na região de Alphaville, alguns motoristas davam ré ou até seguiam no acostamento pela contramão para pegar o retorno. Os manifestantes liberaram o acostamento para carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Os caminhões, porém, ficam parados. Uma faixa também está liberada na pista sentido capital.

Na Anchieta, o bloqueio acontece nos dois sentidos a partir do km 23. Segundo caminhoneiros, a fila de veículos parados chega a 10 km. Na Cônego Domenico Rangoni o tráfego está parado também em ambos os sentidos, na altura do km 250. Os manifestantes dizem que não são ligados a sindicatos e que a manifestação foi organizada no boca a boca.


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