O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em junho, após ter registrado alta de 0,37% em maio, informou nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até o mês passado, o IPCA acumula alta de 3,15% no ano e de 6,7% nos 12 meses encerrados em junho, o que situa o indicador oficial de inflação no país acima do teto da meta de 4,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com margem de tolerância entre 2,5% e 6,5%. No mês anterior, o acumulado em 12 meses havia ficado exatamente igual à meta, em 6,5%.
Em Belo Horizonte, o IPCA ficou em 0,20%, o quinto mais alto entre as capitais pesquisadas pelo IBGE. Em Belém, houve deflação de 0,07% e no Rio de Janeiro alta de 0,65% ante maio de 2013. Na capital mineira, a inflação acumulada nos primeiros cinco meses do ano é de 3,55%. Em 12 meses, índice sobe para 6,65% em Belo Horizonte, também acima do teto da meta do governo.
Segundo o IBGE, assim como no país, a desaceleração em BH registrada de maio para junho foi puxada pelo grupo alimentação. Na capital, houve deflação de 0,09, destaque para a cenoura (-17,93%), tomate (-7,53%), óleo de soja (-5,48%) e o pão francês, (-2,14%).
No país, o grupo subiu 0,04% em junho, contra uma alta de 0,31% no mês anterior. Apesar do movimento, o grupo terminou o primeiro semestre com uma variação positiva de 6,02%, acima dos 3,26% apurados nos primeiros seis meses de 2012.
Já o grupo de transportes exerceu forte pressão no índice do mês, tendo em vista que, da deflação de 0,25%, foi para a alta de 0,14%. No grupo saúde e cuidados pessoais, que desacelerou a inflação, a principal influência segundo o IBGE veio dos remédios. Em maio, os preços subiram 1,61%, após o reajuste de 4 de abril. Em julho, os preços ficaram estáveis. (Com Agência Estado)