O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de julho com queda de 0,23% ante uma alta de 0,35% na última semana de junho. O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos pesquisados reduziram o ritmo de aumento de preços, com destaque para transportes com queda de 0,01% ante uma elevação de 0,30%. O recuo é reflexo da redução no item tarifa de ônibus que passou de 2,1% para 0,51%.
Na classe de despesa alimentação, houve queda de 0,08% ante 0,02% e o maior impacto sobre esse resultado foi exercido pelas carnes bovinas que passaram de 0,63% para 0,09%. Em habitação, o IPC-S subiu 0,56%, taxa inferior à medição passada em que havia aumentado em 0,67%. O freio no avanço médio dos preços foi verificado no condomínio residencial com alta de 0,87% ante 1,71%.
Em vestuário, o índice passou de 0,59% para 0,18% com os preços das roupas oferecidos pela metade do preço médio do fechamento de junho com variação de 0,41% ante 0,82%. No grupo saúde e cuidados pessoais, ocorreu leve decréscimo com a taxa em 0,44% ante 0,48% e destaque para os medicamentos com alta de 0,11% ante 0,23%. Em comunicação foi constatada alta de 0,19% ante 0,23% e o que mais se destacou neste grupo foi a elevação de 0,74% nos preços dos pacotes de telefonia fixa. Na apuração anterior, a alta tinha sido 0,55%.
Os dois grupos restantes apresentaram acréscimos: despesas diversas com 0,20% ante 0,16% sob a pressão inflacionária dos alimentos para animais domésticos que tinham caído em 0,18% e passaram para uma alta de 0,22% e, em educação, leitura e recreação a taxa subiu de 0,23% para 0,35% como consequência, principalmente, do reajuste de preços dos ingressos para os shows musicais de -1,76% para 0,60%.
Os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S foram: tarifa de ônibus urbano; refeições em bares e restaurantes; condomínio; aluguel residencial e leite do tipo longa vida.