O emprego na indústria brasileira recuou 0,5% em maio deste ano, em relação ao mês anterior. A queda foi a mais intensa, nesta comparação, desde o resultado de -0,6% de dezembro de 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a queda de 0,7% do emprego industrial na comparação com o mês de maio de 2012 foi o 20º resultado negativo seguido nesse tipo de comparação.
Com esse resultado, o índice de média móvel trimestral registrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior e manteve o comportamento estável presente desde julho do ano passado.
Entre os 18 setores industriais pesquisados, nove tiveram queda no pessoal ocupado, na comparação de maio deste ano com o mesmo período do ano passado. As principais atividades responsáveis pelas quedas foram a de calçados e couro (-6,5%), a de máquinas e equipamentos (-3,3%), outros produtos da indústria de transformação (-4,4%), a de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,5%) e a de vestuário (-2,5%).
Setores como alimentos e bebidas, com aumento de 2,4% no emprego, e borracha e plástico, com alta de 2,7%, evitaram uma redução maior do indicador de maio de 2012 para maio deste ano.
As horas pagas também tiveram queda nos quatro tipos de comparação: -0,7% em relação a abril deste ano, -0,1% em relação a maio de 2012, -1% no acumulado do ano e -1,6% no acumulado dos 12 meses.
Por outro lado, no entanto, de acordo com a pesquisa do IBGE, houve aumentos da folha de pagamento real de 1,7% na comparação com abril deste ano, de 5,8% na comparação com maio de 2012, de 2,8% no acumulado do ano e de 3,9% no acumulado dos últimos 12 meses. (Com Agência Estado e Agência Brasil)