Em Belo Horizonte, entidades sindicais, movimentos sociais e de estudantes realizaram nesta quinta-feira o Dia Nacional de Luta. A data foi marcada pela marcha realizada pela capital. Os manifestantes se reuniram na Praça Sete a partir das 10h e por volta do meio dia se dirigiram para a Assembleia Legislativa. O ato foi finalizado na frente da Rede Globo, no Bairro Caiçara, na região noroeste de Belo Horizonte.
O Sindicato dos Metroviários decretou greve durante todo o dia, escolas, hospitais e bancos da região central tiveram o funcionamento alterado em função de paralisações de apoio ao Dia Nacional de Lutas.
O Dia Nacional de Lutas contou com protestos em cidade de ao menos 23 estados. Em Minas, atos também foram realizados em Contagem, Ipatinga, Governador Valadares e Varginha.
Confira as manifestações:
19:50 - O secretário geral do Sindimetro de BH, Romeu José Machado, avaliou a paralização do Dia Nacional de Lutas de forma positiva. Segundo ele, aproximadamente 10 mil pessoas participaram da manifestação realizada em Belo Horizonte.
Ele informou que as centrais sindicais se organizaram nesta quinta-feira convocando os sindicatos para que cada um participasse de acordo com as possibilidades de cada categoria em mobilizar os trabalhadores. "O ato desta quinta-feira funcionou como um termômetro para avaliar se pode ser feita uma futura Greve Geral nacional. Caso as centrais sindicais avaliem de forma conjunta que existe a possibilidade de uma Greve Geral, ai sim será feita a chamada para esta paralisação", explicou.
18:50 -Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a manifestação desta quinta-feira reuniu sete mil pessoas. A PM também informou que a manifestação ocorreu de forma pacífica e que militares acompanharam todo o trajeto da marcha.
18:01 - Um pequeno grupo de manifestantes ainda permanece bloqueando o trânsito na Praça Sete. Mais cedo alguns deles chegaram a se deitar na Avenida Amazonas para bloquear a passagem dos automóveis.
17:47- Com o encerramento do ato, os manifestantes deixam a calçada diante da sede da Rede Globo. Alguns seguiram em direção as reuniões feitas pelas suas categorias ou entidades. Pelos carros de som, movimentos orientavam seus militantes para os próximos atos e reuniões a serem realizados.
17:35 - Durante o encerramento do ato, representantes das centrais sindicais destacaram a realização da manifestação do Dia Nacional de Lutas e a importância da participação dos movimentos que estiveram presentes nos protestos anteriores em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente três mil pessoas participaram do protesto desta quinta-feira na Capital.
17:13- Representantes das centrais sindicais, dos sindicatos, partidos, movimentos sociais e de estudantes se revezam no carro de som diante da Rede Globo discursando no fechamento do Dia Nacional de Lutas. As falas são voltadas para a democratização dos meios de comunicação.
Veja as fotos dos protestos desta quinta-feira
17:01 - Do alto dos carros de som, coordenadores dos movimentos sindicais e sociais pediram que fosse feita uma barreira para proteger a sede da Rede Globo Minas . Entre as pautas de reivindicações de algumas das centrais sindicais estava a democratização da comunicação.
16:48-Depois que um grupo pulou a grade de proteção, colocada no passeio em frente a Rede Globo, as barreiras de proteção foram arrancadas pelos manifestantes. Mesmo assim o protesto continua pacífico e não houve tensão durante a retirada das grades.
16:42 - Manifestantes chegam diante da sede da Rede Globo Minas em Belo Horizonte. Policiais Militares fazem a segurança do local e grades de ferro foram colocadas no local.
16:30 - Manifestantes bloqueiam a Via Expressa em Contagem, na Grande BH, na altura do Bairro Parque São João. O grupo, de aproximadamente 100 pessoas, interditou os dois sentidos por volta de 15h. Por volta das 16h, a via teve uma faixa liberada no sentido Betim. Os moradores reivindicam a contrução de uma passarela no local.
16:26 - O protesto se encontra na Avenida Presidente Carlos Luz, com a participação de vários movimentos sindicais e sociais. Ao longo de todo o trajeto, jovens carregam bandeiras produzidas durante a ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
16:23 - O protesto se encontra na Avenida Presidente Carlos Luz, com a participação de vários movimentos sindicais e sociais. Ao longo de todo o trajeto, jovens carregam bandeiras produzidas durante a ocupação da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
16:09 - A manifestação segue pela Avenida DomPedro II, ocupando a pista que vai em direção à Avenida Presidente Carlos Luz. Motoristas que observam o protesto buzinam os carros em sinal de apoio. Muitos comerciantes aplaudem a mobilizam ao longo do trajeto.
15:57 - A marcha do Dia Nacional de Lutas já percorreu quase cinco quilômetros. A manifestação começou na Praça da Liberdade e seguiu até a Assembleia Legislativa. Em seguida eles desceram pela Rua Araguari até o Viaduto Castelo Branco. O percurso até a Rede Globo, onde será finalizada a manifestação, tem aproximadamente oito quilômetros.
15:45 - Movimentos feministas fazem uso da palavra para lembrar a atuação das mulheres nas lutas dos trabalhadores. Elas defendem o nome da ex-vereadora Helena Greco para ser usado no viaduto e lembram da que muitas mulheres foram torturadas durante a ditadura militar
15:32 - Os manifestantes ocupam os dois sentidos do Viaduto Castelo Branco e um dos carros de som usados pelos manifestantes anuncia o repúdio ao nome do local. Militantes do Movimento Levante Popular exigem que o local seja rebatizado com o nome de Helena Greco, ex-vereadora de Belo Horizonte que se destacou na luta pelos direitos humanos e no combate a ditadura, falecida em 27 de julho de 2011. Humberto de Alencar Castelo Branco foi o primeiro presidente da ditadura militar, assumindo o governo dez dias após o golpe de 1º de abril de 1964.
15:19 -Segundo informações da BH Trans, cerca de 30 manifestantes estão reunidos na Praça Sete e bloqueiam o transito no local. A marcha realizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais já se encontra no Viaduto Castelo Branco, que liga o Bairro Preto ao Carlos Prates.
15:03 - A manifestação realizada pelas Centrais Sindicais e movimentos sociais deixou a frente da Assembleia Legislativa e seguiu em direção ao Viaduto Castelo Branco. Um grupo de manifestantes pretende rebatizar simbolicamente o viaduto, que carrega o nome de um presidente imposto durante a ditadura militar no Brasil. A marcha segue em direção a sede da Rede Globo, onde as centrais sindicais pretendem encerrar o ato.
14:20 - Parte dos manifestantes chegou a ocupar o prédio do Banco Central na Avenida Alvares Cabral. Em pouco tempo o carro de som das centrais sindicais pediu para que a marcha seguisse em frente e os manifestantes deixaram o local.
14:19 - Um pequeno grupo de manifestantes bloqueia a Avenida Afonso Pena, sentido Mangabeiras, na altura da Praça Sete. A Avenida Amazonas, no sentido praça da Estação é interditada. Segundo informações da BHtrans, de 20 a 30 pessoas ocupam o local. Enquanto isso a Assembleia é ocupada por por cerca de mil pessoas.
13h52 – Manifestantes chegam à Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho. Eles ocupam parte da Avenida Gonçalves Dias, Rua Rodrigues Caldas e as calçadas da praça. A previsão é de que a porta da Assembleia Legislativa seja o destino final do grupo.
13h22 - O metrô de Belo Horizonte vai permanecer parado até amanhã, segundo informou na tarde desta quinta-feira o sindicato que representa a categoria. Todas as estações estão paradas desde 1h, mesmo depois da liminar obtida ontem pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) junto ao Tribunal Regional do Trabalho que exige uma escala mínima de circulação durante a paralisação.
Segundo a decisão judicial, o metrô teria que funcionar em escala mínima nos horários de pico com 50% dos trens circulando das 5h20 às 9h e das 17h às 20h. No entanto, a categoria reforçou que não vai acatar a decisão, mesmo sob pena de multa de R$ 5 mil por dia. “A decisão é 'arbitrária'. Fomos notificados em cima da hora e não tivemos tempo nem de recorrer. Além disso, nós entendemos que o nosso movimento é legal”, disse o vice-presidente do Sindimetro, Romeu José Machado.
12h50 – A Avenida Afonso Pena, no Centro de BH, continua interditada por manifestantes. Eles ocupam a via, no sentido rodoviária/Mangabeiras, em frente à prefeitura. De acordo com a PM, são cerca de mil pessoas. A direção contrária da avenida está liberada.
12h47 - O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB) recebeu representantes de sindicatos na manhã desta quinta-feira. Ele anunciou a realização de uma reunião com o Colégio de Líderes da Assembleia em 6 de agosto para analisar todas as pautas do movimento e identificar os projetos de lei em tramitação e discussões já existentes na Casa.
"Todas as demandas serão levadas aos deputados e às comissões temáticas", afirmou. A reunião aconteceu no no Salão Nobre com a presença de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
12h14 - A Praça Sete de Belo Horizonte está tomada por manifestantes na tarde desta quinta-feira e Polícia Militar tenta organizar o trânsito com desvios e orientação aos motoristas. São cerca de mil pessoas que começam a se deslocar para Avenida Afonso Pena, em direção à porta da prefeitura. Dois carros de som puxam o movimento pelo Hipercentro da capital
11h40 - A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informou a situação nos hospitais de Belo Horizonte e disse que a paralisação dos servidores não prejudica o atendimento. A adesão é dos técnicos em enfermagem e enfermeiros, mas ainda é parcial. Alguns funcionários tiveram dificuldade de chegar às unidade de saúde por causa dos problemas de transporte.
No Hospital João XXIII, dos 56 técnicos escalados para emergência, seis aderiram à paralisação. Dos 10 enfermeiros, apenas um não foi trabalhar. No CTI, estavam escalados 27 técnicos e apenas dois fizeram greve. No bloco cirúrgico, dos técnicos 14 escalados, metade aderiu ao protesto, mas nenhuma cirurgia foi suspensa. Nas enfermarias, todos os profissionais trabalham normalmente.
No Hospital Cristiano Machado, dos 14 técnicos escalados, três não foram trabalhar. Nos hospitais João Paulo II, Gauba Veloso, Eduardo de Menezes e Maternidade Odete Valadares, todos os profissionais estão atendendo normalmente.
11h47 - Em nota, a BHTrans voltou a informar a situação das estações de ônibus na capital. Segundo a empresa, na Estação Barreiro, os coletivos voltaram a operar às 10h20. Na Estação Diamante, os ônibus voltaram a circular, parcialmente, a partir de 11h15. Já na Estação Venda Nova, os ônibus voltaram de circular, parcialmente, a partir de 11h15. Na Estação São Gabriel, o funcionamento é normal.
Veja as fotos dos protestos desta quinta-feira
Com a paralisação do metrô, uma linha especial está sendo disponibilizada para levar os usuários até o centro, sem paradas, passando pela avenida Cristiano Machado, até a rua Guaicurus. No local, 26 linhas, sendo 2 troncais, 19 alimentadoras e 5 do DER, atendem a estação. Ao todo, 35 mil usuários, por dia, passam pela estação.
Ainda segundo a BHTrans, a Estação Vilarinho funciona normalmente. O restante do sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte também opera sem alterações.
11h32 -O movimento de manifestantes começa a se intensificar na Praça Sete, no Centro da capital. O local é tomado principalmente por centrais sindicais desde o início da manhã.
11h28 - O encontro de representantes da CUT e demais centrais com o governador do Estado, Antonio Anastasia, que estava marcado para hoje, foi adiado para o próximo dia 18. Em pauta, reivindicações da classe trabalhadora e de algumas categorias específicas, como o segmento da educação. Nesta manhã, vários líderes se reuniram com o presidente da Assembleia, deputado estadual Dinis Pinheiro e apresentaram suas reivindicações.
11h23 - A Secretaria de Educação informou que 27 das 189 escolas da rede municipal estão paradas, o que corresponde a 14% de adesão ao movimento.
11h12 - Integrantes da Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares irão se reunir nesta quinta-feira às 15h para discutir os protesto que acontecem hoje em Belo Horizonte. Representantes dos diversos segmentos envolvidos nas manifestações se encontrarão na sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para fazer uma avaliação conjunta do andamento das ações. Estarão representados as polícias Militar e Civil, sindicato dos advogados, centrais sindicais, entidades de direitos humanos e os movimentos sociais.
10h55 – A BHTrans informou que a Estação Barreiro voltou a funcionar e os coletivos começaram a circular lentamente. As outras estações ainda permanecem em paralisação.
10h47 – Os aeroviários fecharam a LMG-800, perto da entrada do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. A pista está interditada nos dois sentidos por cerca de 200 pessoas.
10h40 - Sindicalistas de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, se uniram em um dia de protesto. Por volta das 6h mais de 150 pessoas pararam a MG-050 por quase duas horas. Depois de liberar a pista, os manifestantes seguiram para o Centro, onde fizeram uma passeata pelas principais ruas da cidade.
Entidades que representam diversas categorias de trabalhadores fizeram suas litas de reivindicações. Os protestos pedem desde aumento salarial, rea
Para o coordenador politico e administrativo Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis, Anderson Willian, esse é o momento em que todos os trabalhadores exigem ser ouvidos pelo governo. Segundo o presidente do Sindicato dos Hoteleiros, Ademar Santiago, a união de todos os sindicatos dá mais força ao movimento. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Erivaldo Adami da Silva, acredita que os trabalhadores precisam sair às ruas para reclamar seus direitos. Apesar da paralisação, o transporte público na cidade continua funcionando. Somente os metalúrgicos cruzaram os braços. Outras áreas mantiveram os serviços normalmente.
10h25 – Trabalhadores da área da saúde se reuniram em frente ao Hospital João XXIII, na Avenida Alfredo Balena. Eles vão em passeata até a Praça Sete onde vão se encontrar com outros manifestantes. O grupo, mobilizado pelo Sind-Saúde, organiza o movimento #saudenasruas como parte do Dia Nacional de Luta. Os servidores tê, reivindicações específicas como reformulação do Plano de Cargos Carreiras e Salários, arquivamento do Projeto de Lei do Novo Estatuto dos Servidores, abono de retaguarda e abono de emergência, regularização de 30 horas semanais de trabalho, entre outras.
10h11 - O movimento aumentou na Praça Sete, no Centro de BH, e manifestantes provocam grande retenção no trânsito. O grupo está mobilizado perto de dois trios elétricos no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro e alguns manifestantes ocupam as Avenidas Afonso Pena e Amazonas com faixas.
10h10 – Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) fecharam rodovias no interior de Minas. No início da manhã, cerca de 200 pessoas atearam fogo em pneus na MG-188, rodovia que liga Unai e Paracatu, na Região Noroeste do estado. A estrada ficou bloqueadas nos dois sentidos. De acordo com a PM, o clima era pacífico na manifestação e líderes do movimento disseram que pretendem sensibilizar as autoridades para os problemas da reforma agrária, saúde e educação. Na BR-116, em Frei Inocêncio, no Vale do Rio Doce, membros do MST também interditaram a pista, mas a rodovia já está liberada.
10h08 - Pelo menos mil bancários das agências do Centro da capital já cruzaram os braços nesta quinta-feira. O sindicato que representa a cetegoria em BH e Região, e que é ligado a Central Única dos Trabalhadores (CUT), disse que as agências localizadas no corredor da Afonso Pena, no entorno da Praça Sete e a Caixa da Rua Tupinambás estão fechadas. "Estamos mobilizados nas protas das agências ára convencer o trabalhador a parar não só no Centro de BH, mas também nos bairros", disse o presidente do sindicato Clotário Cardoso.
10h – Em nota, os Correios informaram que as agências dos funcionam normalmente em Belo Horizonte. Havia previsão de paralisação, mas os funcionários estão trabalhando hoje.
9h59 - Na rede municipal de ensino, a maioria das escolas estão fechadas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sindrede). O diretor Robson Aparacido Torrezani disse que os profissionais foram convocados para a greve geral e boa parte das escolas aderiu ao movimento. Por outro lado, a Secretaria Municipal de Educação disse que as escolas foram abertas para receber os alunos, mas não confirmou se está havendo aulas. Conforme o órgão, os alunos ficarão nas escolas até o fim do turno.
9h49 - Algumas escolas da rede estadual estão fechadas nesta manhã. Balanço parcial do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE) informa que a unidade 1 do Estadual Central está praticamente fechada e na unidade 2, a adesão à paralisação é parcial. No Instituto de Educação, no Centro de BH, também não há aulas nesta manhã para o ensino médio, assim como na Escola Estadual Ondina Amaral, na Região da Pampulha. A Secretaria de Educação do Estado afirmou que o balanço das paralisações será divulgado somente no fim da tarde. O órgão também informou que todos os professores foram orientados a trabalhar normalmente.
9h30 - Em nota, a BHTrans informou a situação das estações de ônibus na capital. Segundo a empresa, a na Estação Barreiro os ônibus deixaram de circular às 6h30. O movimento está prejudicado para as 31 linhas, sendo 10 troncais, 18 alimentadoras e três do DER-MG. Ao todo, 105 mil passageiros, por dia, passam pela estação.
Na Estação Diamante, os ônibus deixaram de circular às 7h20. Estão paradas 24 linhas, sendo três troncais, 13 alimentadoras e 8 do DER-MG. No terminal passam, por dia, 65 mil passageiros.
Na Estação Venda Nova, os ônibus deixaram de circular às 6h27. As 17 linhas, sendo quatro troncais e 13 alimentadoras, atendem a estação. A greve por prejudicar 72 mil usuários que passam diariamente pela estação.
Na Estação São Gabriel. A paralisação afeta a linha troncal 8350 (Barreiro/São Gabriel). Por causa da greve metrô, uma linha especial foi disponibilizada para levar os usuários até o centro, sem paradas, passando pela Avenida Cristiano Machado até a Rua Guaicurus.
9h25 - Manifestantes já fecham a Avenida Amazonas na Praça Sete, em Belo Horizonte. A Polícia Militar acompanha o movimento de perto. A expectativa é de que os grupos sigam até a Prefeitura de Belo Horizonte e outros pontos a capital, como Assembleia Legislativa, Cemig e Banco Central. Antes do início da caminhada, líderes apresentaram a pauta de reivindicações ao presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro. Entre os pedido dos representantes das centrais sindicais do Estado estão a aprovação do piso salarial estadual, a descriminalização dos movimentos sindicais e reforma agrária. Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa, os representantes das centrais sindicais do Estado marcaram para 6 de agosto um encontro com os líderes dos partidos. Na ocasião, os políticos vão analisar as reivindicações e os projetos que tramitam na Casa e que tenham relação com algumas dessas reivindicações.
9h – Interior de Minas Gerais - De acordo com a Central Sindical e Popular (Conlutas), trabalhadores do interior também aderiram aos protestos. Em Divinópolis, região centro-oeste, os setores de metalurgia, construção civil e rodoviários estão parcialmente paralisados. Em Itaúna, na região central, trabalhadores fecharam o trevo do Distrito Industrial impedindo que ônibus das empresas cheguem com os funcionários. Em Mariana, também na região central, os sindicalizados do Metabase também impediram a entrada de ônibus em mineradoras e siderúrgicas. Em São João del-Rei, servidores municipais e funcionários da universidade federal participam da greve geral.
8h34 – O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH) informou que manifestantes ligados a movimentos sociais estão bloqueando as entradas de ônibus nas estações Barreiro, Venda Nova e Diamante. O diretor de comunicação do STTR-BH, Carlos Henrique Marques ressaltou que os motoristas e cobradores ainda não aderiram às paralisações. "Nosso objetivo é trabalhar para levar os manifestantes para a Praça Sete", disse.
8h24 – Os manifestantes que ocupavam a Avenida Amazonas, na Cidade Industrial, liberaram a pista, mas o trânsito está retido nos dois sentidos, conforme informou a BHTrans.
8h20 – As paralisações desta quinta-feira provocaram grandes engarrafamentos no trânsito da Grande BH. De acordo com a BHTrans e PM, as situações mais complicadas ocorrem nas regiões Oeste e Barreiro, em Belo Horizonte. A entrada e saída da cidade de Contagem, pela Avenida Amazonas e Via Expressa também estão caóticas.
8h10 – Viaturas da Polícia Militar ocupam a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em ação preventiva aguardando a concentração de manifestantes que participam das manifestações no Dia Nacional de Luta.
7h46 - O Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) confirmou que todas as estações estão paradas nesta quinta-feira. A categoria reforçou que não vai acatar a liminar que exige uma escala mínima de circulação nos horários de pico durante a paralisação, mesmo sob pena de multa de R$ 5 mil por dia. O sindicato disse que vai tentar recorrer da decisão judicial por entender que o movimento é legal. A paralisação é de 24h.
7h30 – De acordo com a Polícia Militar, o clima esquentou na Estação Barreiro, porque cerca de 180 rodoviários estão em protesto tentando impedir que passageiros sigam viagem. Várias viaturas estão no terminal para controlar a confusão.
7h35 – Com medo de que a greve geral afete a chegada ou saída de passageiros, a Vale suspendeu viagens do trem de turismo nesta quinta-feira. A medida é preventiva para garantir a segurança de quem usa o transporte. A empresa informa que passageiros que tinham viagem programada têm até 30 dias para remarcar ou solicitar o reembolso.
7h15 – A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que todas as estações estão fechadas. Em nota, a companhia anunciou que conseguiu junto ao Tribunal Regional do Trabalho uma liminar que exige uma escala mínima de circulação durante a paralisação. Segundo a decisão judicial, o metrô teria que funcionar em escala mínima nos horários de pico com 50% dos trens circulando das 5h20 às 9h e das 17h às 20h. Em caso de descumprimento o sindicato terá que pagar multa de R$ 5 mil, por dia. Os trabalhadores já informaram que não vão acatar a decisão judicial.
Na manhã desta quinta-feira, cerca de 500 metroviários vão se reunir na Praça da Estação e seguir até a Praça Sete, onde outras categorias se concentram às 10h antes sair em caminhada até a Prefeitura de Belo Horizonte e em seguida ate a Câmara Municipal.
Já os coletivos circulam na manhã de hoje, mas os usuários reclamam que os ônibus estão chegando com atraso. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH já havia alertado que a adesão ao movimento é facultativo e caberá ao trabalhador parar ou não as atividades. No entanto, a BHTrans e o Batalhão de Trânsito da PM informou que os ônibus não estão entrando e saindo das estações Venda Nova e Barreiro. Tudo indica que há uma mobilização isolada nesses terminais.
Manifestantes fecharam a Avenida Amazonas, no sentido Contagem/Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira. Cerca de 250 pessoas se reuniram para protestar quase no entroncamento com o Anel Rodoviário, na Cidade Industrial. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM), o grupo fecha a avenida por alguns minutos depois se dirige à calçada. Por causa dessa movimentação há reflexos de congestionamento na Região do Barreiro, na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli e na BR-381.