O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, informou nesta terça-feira, 16, que revisou fortemente sua estimativa para o indicador no fechamento de julho, de alta de 0,25% para uma deflação de 0,05%. A mudança se ajusta à desaceleração intensa da alta do IPC-S na segunda quadrissemana de julho (entre os dias 16 de junho e 15 de julho) para 0,07%, ante 0,23% na leitura imediatamente anterior.
O recuo da taxa, por sua vez, embora tenha tido importante participação do grupo Transportes (-0,01% para -0,44%), teve como surpresas o alívio acima do esperado dos grupos Alimentação (-0,08% para -0,23%) e Vestuário (0,18% para -0,03%), segundo Picchetti. "O comportamento de Transporte já era previsto", explicou.
De acordo com o coordenador, a deflação dos preços dos alimentos no IPC-S na segunda quadrissemana de julho foi a maior desde a primeira quadrissemana de agosto, quando esta classe de despesa registrou recuo de 0,48%.