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Estado de Minas

Inadimplência cai a 5,2% em junho, diz BC


postado em 26/07/2013 12:01 / atualizado em 26/07/2013 15:20

A taxa de inadimplência no crédito livre registrou queda em junho, pela primeira vez desde março, em um movimento puxado pelas linhas de cartão de crédito para pessoa física e de capital de giro para as empresas, segundo o Banco Central. De acordo com a instituição, os atrasos acima de 90 dias no crédito livre recuaram de 5,5% em maio para 5,2% no mês passado.

Nesse período, a taxa média de inadimplência para pessoa física caiu de 7,5% para 7,2%. Para as empresas, o porcentual passou de 3,7% para 3,5%, no mesmo período. Já inadimplência do crédito direcionado ficou em 1,1% em junho, ante 1,2% em maio. O dado que considera crédito livre mais direcionado, por sua vez, mostra inadimplência de 3,4% em junho (menor porcentual desde julho de 2011), ante 3,6% em maio.

No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal caiu de 4,5% para 4,2%. O recuo foi 0,2 ponto no consignado, para 2,7%, e de 0,4 ponto nas demais operações de crédito pessoal, para 7,6%. No cheque especial, passou de 8,2% para 8,0%. Na aquisição de veículos, caiu de 6,3% para 6,1%. No cartão de crédito, de 26,3% para 25,3%. Para as empresas, destaque para a queda de 4,0% para 3,7% na inadimplência na linha capital de giro.

Spread

O spread bancário médio no crédito livre caiu de 17,2 pontos porcentuais em maio para 16,7 pontos porcentuais (pp) em junho. O spread médio da pessoa física no crédito livre também teve recuo, 25,2 pp em maio para 24,5 pp em junho. Para pessoa jurídica, o spread médio passou de 10,4 pp para 10,1 pp no período.

O spread médio do crédito direcionado, porém, subiu de 2,5 pp para 2,6 pp na mesma comparação. O spread médio no crédito total (livre + direcionado) recuou de 11,3 pp em maio para 10,9 pp em junho. Por fim, o BC informou que a taxa de captação dos bancos no crédito livre subiu de 8,6% ao ano em maio para 9,8% ao ano em junho.

Veículos


O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoas físicas ficou estável (0,0%) em junho ante maio. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 191,979 bilhões no mês passado, muito próximo do total visto em maio (R$ 192,074 bilhões).

No primeiro semestre do ano, foi mantida a retração de 0,6% vista também até maio, mas, em 12 meses, ainda é verificado um crescimento de 2,7%. As concessões acumuladas no mês de junho para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,958 bilhões, o que representa uma queda de 6,5% em relação ao mês anterior.

No acumulado do ano até junho, a retração é de 3,9% e, em 12 meses, o recuo é de 6,3%. O BC informou ainda que o saldo de operações de leasing para compra de veículos por pessoas físicas registrou queda de 6,1% em junho ante maio. O saldo ficou em R$ 11,874 bilhões no mês passado. No ano, a queda é de 33% e, em 12 meses, de 53,3%.

Habitação

As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 3,0% em junho ante maio, totalizando R$ 298,396 bilhões, de acordo com o Banco Central. No primeiro semestre, a expansão foi de 16,8%. Em 12 meses, de 35,4%. Segundo o BC, R$ 31,350 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 267,046 bilhões a taxas reguladas.

O BC deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais. As operações a taxas de mercado apresentam crescimento de 3,9% no mês e de 45,3% em 12 meses. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 2,9% ante o mês anterior e 34,4% em 12 meses.

Média diária


A média diária de concessões do crédito livre caiu 3,4% em junho ante maio, para R$ 12,4 bilhões. No primeiro semestre deste ano, a alta foi de 9,8% em relação aos seis primeiros meses de 2012. Em 12 meses, houve alta de 8,0%. No crédito direcionado, a média subiu 28,1% em junho ante maio, 55,3% no acumulado do ano e 39,9% em 12 meses, somando R$ 2,7 bilhões em junho. Na soma de crédito livre mais direcionado, houve alta de 1% no mês, 14,4% no ano e 11,6% em 12 meses.


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