O nível de endividamento do belo-horizontino subiu no mês de julho e ficou em 50,4% contra 47,9% em junho. Mesmo assim, o número é menor que o registrado no mesmo período de 2012, que foi 69,3%. Os dados foram divulgados ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).
A inadimplência, que representa as contas com mais de 90 dias de atraso, ficou em 4,7% frente a 3,4% no mês anterior. As contas em atraso, no geral, também aumentaram. Em julho, esse índice correspondeu a 20,7% versus 14,2% em junho. Os dados foram divulgados ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).
O levantamenyto também apontou que os consumidores que estão com até 30% da renda familiar futura comprometida representam 44,6%, índice abaixo ao apurado em junho, de 49,7%. Conforme explica o economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo, esse índice é considerado uma margem de segurança do endividamento em relação à renda familiar. “É uma tendência que aponta a administração da dívida. Em um médio prazo, com a quitação de compromissos financeiros, o consumidor tende a diminuir a taxa de endividamento”, comenta.
Enquanto alguns possuem dívidas, mas conseguem administrá-las, outros, nem tanto. O motivo líder para os atrasos das contas, com riscos para evoluir para a inadimplência, é o descontrole e falta de planejamento com 58,7% das respostas. O desemprego e atraso salarial aparecem na sequência, com 19,6% e 8,7% das respostas, respectivamente. Muitos não sabem quando poderão saldar essas suas dívidas em atraso (25%). Porém, ainda é um número positivo, já que é inferior ao da última pesquisa (45,8%).