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Estado de Minas

PIB preliminar dos EUA sobe 1,7% no 2º tri de 2013


postado em 31/07/2013 10:31 / atualizado em 31/07/2013 11:26

A economia dos EUA se recuperou levemente no segundo trimestre, apesar de o ritmo de crescimento ter continuado fraco com os cortes de gastos dos consumidores e do governo federal. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anualizada de 1,7% entre abril e junho, segundo o Departamento do Comércio. Economistas consultados pela Dow Jones previam uma expansão bem menor, de 0,9%. O número representa uma recuperação em relação ao crescimento revisado de 1,1% no trimestre anterior.

A performance geral mostra que a economia norte-americana está com dificuldades para ganhar força em meio ao fraco crescimento global, à incerteza política doméstica, aos impostos mais altos e aos cortes automáticos de gastos federais. Mesmo assim, alguns dados sugerem que a economia pode se recuperar mais nos próximos meses, apoiada pela força do mercado imobiliário, pelos gastos das empresas e pela diminuição dos efeitos das políticas de gastos do governo.

"O foco agora é na segunda metade do ano. Muitos esperam que o ritmo de atividade vai se recuperar nos últimos seis meses de 2013, apesar de a amplitude da aceleração ainda ser fortemente discutida", disseram economistas do Royal Bank of Scotland.

O governo dos EUA revisou os números para incluir novas medidas que, segundo as autoridades, refletem melhor a economia. Pela primeira vez, o Departamento do Comércio divulgou dados sobre ativos intangíveis como pesquisa e desenvolvimento e artes. No segundo trimestre, essas categorias contribuíram com o PIB.


Mesmo com as revisões, os consumidores continuaram sendo o componente mais importante do PIB. Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da demanda na economia, cresceram 1,8% no período, menos que o crescimento de 2,3% no primeiro trimestre. No entanto, um mercado de ações mais saudável e os preços altos dos imóveis, juntamente com ajustes nos impostos mais altos, pode motivar gastos nos próximos meses.

Os investimentos residenciais fixos, que incluem construções de imóveis e melhorias no lar, cresceram 13,4% no segundo trimestre, após terem registrado também sólidos ganhos nos últimos dois anos. O ritmo de investimentos das empresas também deu um salto, com aceleração nos gastos com equipamentos e estruturas, em um sinal de otimismo para os próximos meses.

Já os gastos do setor público recuaram 0,4%, ante queda de 4,1% no trimestre anterior, mas ainda representando um peso sobre o crescimento. Os números, porém, sugerem que o pior dos cortes de gastos pode já ter passado.

Já o comércio exterior foi um ponto positivo, com as exportações subindo 5,4%, apesar do crescimento mais fraco global.


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