O dólar desacelerou após o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) decidir que manterá o ritmo de sua política de estímulos monetários à economia dos Estados Unidos. A moeda norte-americana, que chegou a ultrapassar a barreira dos R$ 2,30 de manhã, encerrou o dia cotada a R$ 2,2824 na venda.
Houve leve alta de 0,08% em relação a ontem e mais uma vez o patamar superou o recorde de R$ 2,2810 registrado em 1° de abril de 2009. Para conter a alta da moeda pela manhã, o Banco Central (BC) fez três leilões equivalentes à venda de dólares no mercado futuro, swap cambial.
Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrentou turbulências por causa da perspectiva de que o Fed reduzisse os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Após reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, o banco informou que a economia norte-americana continua em recuperação e precisa de suporte, não sinalizando a retirada dos estímulos para breve. A expectativa é que, como o anúncio, o câmbio se estabilize.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou esta quarta em queda de 0,67% após a reunião do Fomc que trouxe volatilidade aos papéis nas últimas duas horas do pregão. O índice fechou o dia a 48.234 pontos e o giro financeiro foi de R$ 6,996 bilhões. A Bovespa fechou o mês pela primeira vez em positivo neste ano, com alta de 1,64%.
Com Agência Brasil