O ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco, anunciou nesta quinta-feira, 01, mudanças que devem constar no edital para a concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte. O investimento que deverá ser aportado no período de concessão subiu: no Galeão, o desembolso deverá ser de R$ 5,8 bilhões - em 25 anos - e, em Confins, de R$ 3,6 bilhões - em 30 anos. Os valores previstos anteriormente eram de R$ 5 bilhões e de R$ 3,25 bilhões, respectivamente.
Capital
Na disputa pela segunda rodada de concessão de aeroportos, também mudou a forma como será feita a integralização do capital - os ganhadores do leilão terão de formar empresas com a Infraero para administrar os aeroportos, na proporção de 51% para os entes privados e de 49% para a estatal. Para o Galeão, o capital inicial dessa nova companhia deverá ser de R$ 730 milhões e, para Confins, de R$ 404 milhões. Na formação da sociedade da nova empresa, a concessionária privada e a Infraero terão de entrar com 50% cada uma da sua parcela correspondente. Antes, a ideia é que a divisão fosse de 30% para os acionistas privados e de 10% para a Infraero.
O ministro reafirmou que também poderão participar do leilão os vencedores da rodada anterior de concessões, que envolveu os aeroportos de Brasília (DF), Viracopos e Guarulhos, ambos em São Paulo. A participação total dessas empresas deverá ser limitada, segundo Moreira Franco, a 15% sobre a parcela que caberá ao setor privado, que é de 51%. As informações são do jornal