A economia da zona do euro saiu da recessão mais longa do pós-guerra no segundo trimestre de 2013 com uma expansão mais forte do que a esperada. A agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou nesta quarta-feira que o Produto Interno Bruto combinado dos 17 membros do bloco cresceu 0,3% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, contudo teve uma contração de 0,7% ante o segundo trimestre de 2012.
O resultado marcou a expansão trimestral mais acelerada desde os primeiros três meses de 2011.
A mediana das previsões de 19 economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada havia mostrado uma expansão de 0,2% na comparação trimestral e uma queda de 0,8% no ano.
O retorno ao crescimento da zona euro depois de seis trimestres seguidos de contração foi impulsionado pela Alemanha, a maior e mais forte economia do bloco. Contra as expectativas de muitos economistas, a economia francesa também desempenhou o seu papel. Mas uma surpresa ainda maior foi Portugal, onde a atividade econômica avançou 1,1% no trimestre - a maior taxa de crescimento registrada na Europa.
As economias da Alemanha, Áustria, Estônia, Bélgica, Eslováquia e Finlândia também mostraram expansão no trimestre. Por outro lado, as economias de Itália, Espanha e Holanda tiveram contração, mas de forma menos acentuada do que no primeiro trimestre. A economia do Chipre, mais uma vez experimentou o maior declínio, ao registrar uma queda de 1,4% no PIB, após um recuo de 1,7% no primeiro trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.