Dos 33 poços perfurados na Bacia do São Francisco, 27 apresentaram condições favortáveis para o gás não convencional, disse ontem o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), durante o Fórum Nacional de exploração do produto no auditório JK, na Cidade Administrativa.
De acordo com Eric Eyberg, consultor sênior da Wood Mackenzie para a América Latina, no entanto, por enquanto os indícios do combustível em Minas “mostram apenas um potencial”. De acordo com ele, para declarar a comercialidade da área seriam necessários entre 15 e 30 poços pilotos.
Caso seja confirmada a reserva, a exploração deverá favorecer a atração de grandes empresas que utilizam o gás natural como insumo na produção, estima a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Dorothea Werneck.