A produção da indústria brasileira de embalagens encerrou o primeiro semestre com alta de 2,66% ante igual período de 2012, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) feito a pedido da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). O resultado foi impulsionado pela expansão de 4,81% registrada no primeiro trimestre. No segundo trimestre, o indicador cresceu apenas 0,56%.
Para a segunda metade do ano, os números projetados são mais discretos, uma vez que a base de comparação do segundo semestre de 2012 é mais expressiva. A produção brasileira de embalagens deve crescer 1%.
Dessa forma, o resultado projetado para o acumulado de 2013 aponta uma alta de aproximadamente 2% sobre 2012, similar à estimativa apresentada em fevereiro passado pelo coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e do estudo, Salomão Quadros. Na oportunidade, Quadros havia projetado expansão de aproximadamente 2,5% no primeiro semestre e de até 1,5% no segundo semestre.
O material aponta ainda que receita do setor, medida pelo valor da produção física de embalagens, somará R$ 50,4 bilhões. O montante representa uma expansão de 7,9% em relação à receita de R$ 46,7 bilhões do ano passado.