Em terça-feira de instabilidade, o dólar caiu ante o real. A moeda norte-americana perdeu 0,65%, para R$ 2,3683, após chegar a subir mais de 1%, a R$ 2,4187 na máxima do dia. Na semana, há alta de 0,63%, no mês, a moeda tem valorização de 3,76% e no ano, de 15,83%.
Nesta terça-feira, o Banco Central (BC) deu continuidade ao programa de leilões diários de dólares. No leilão de hoje de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, foram negociados todos os 10 mil contratos ofertados, no total de US$ 498,1 milhões. A data de vencimento dos contratos é 2 de dezembro de 2013.
No último dia 22, o BC anunciou que faria leilões de swap cambial de segunda a quinta-feira, com oferta de US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecido ao mercado o crédito de até US$ 1 bilhão, por meio dos leilões de venda com compromisso de recompra. Na última sexta-feira, foi feito o primeiro leilão dessa programação.
Segundo o BC, esse programa se estenderá, pelo menos, até 31 de dezembro de 2013, e pode totalizar US$ 60 bilhões. A autoridade monetária informou ainda que poderá fazer operações adicionais, se julgar apropriado. Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu e voltou a encostar em R$ 2,40. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 2,3837, com alta de 1,29%.
A Bovespa terminou a terça em queda de mais de 2%, influenciada pela tensão em relação à Síria. O Ibovespa caiu 2,60% aos 50.091 pontos, ampliando a perda de 1,47% da véspera. A queda foi generalizada, com apenas duas das 71 ações que compõem o índice operando no azul.
Na semana, a bolsa brasileira tem desvalorização acumulada de 4,03% e no ano a queda é de 17,82%. No mês de agosto há alta de 3,85%. O pregão desta terça é o pior desde 2 de julho, com temores da possível intervenção da Síria.