A taxa nominal de juros de referência da economia brasileira deverá passar por dois aumentos iguais de 0,50 ponto porcentual nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, em agosto (encontro que termina nesta quarta-feira, 28) e em outubro. Com isso, a Selic fecharia 2013 em 9,5% ao ano, o que significa que no encontro do colegiado em novembro a Selic deverá ficar parada.
É o que mostra a moda do Relatório Econômico da Associação Brasileira da Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que consolida as projeções e análises de 25 economistas que compõem o Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da entidade e que se reúnem a cada 45 dias para analisar a conjuntura e os cenários nacional e internacional.
O último encontro foi realizado na sexta-feira, 23, e teve como pano de fundo a trajetória volátil das taxas de câmbio e juros, bem como a tarefa de tentar identificar o peso dos fatores externos e domésticos relevantes nesse ambiente para indicar as perspectivas do cenário econômico.
A taxa de 9,5% de juros no encerramento do ano apontada pela moda das previsões dos 25 analistas da Anbima ficou um pouco acima do nível de 9,25% indicado pelo comitê de julho.