Após abrir a quarta-feira em alta, o dólar fechou em queda de 0,86% sobre o real, cotado a R$ 2,348 na venda, depois de chegar a cair 1,38%, chegando a valer R$ 2,325. O momento é de aversão ao risco nos principais mercados, diante do temor da possível invasão norte-americana à Síria.
O Banco Central continuou com a estratégia de intervenções diárias no mercado de câmbio. Nesta manhã, foram vendidos todos os 10 mil contratos de swap cambial tradicional - equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro - com vencimento em 2 de dezembro de 2013. O volume financeiro equivalente da operação foi de R$ 498,2 milhões. A operação faz parte da estratégia do BC, anunciada no último dia 22, de programar leilões diariamente, pelo menos até dezembro.
O objetivo é promover hedge (proteção a risco) cambial aos agentes econômicos e liquidez (dólares disponíveis). Pela programação do banco, de segunda a quinta-feira serão feitos leilões de swap cambial, com oferta de cerca de US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecido ao mercado crédito até US$ 1 bilhão, por meio dos leilões de venda com compromisso de recompra.
Ontem, a moeda norte-americana chegou a ultrapassar a cotação de R$ 2,40, mas inverteu a tendência e fechou em baixa. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 2,3683, com queda de 0,65%. A cotação acumula alta de 3,76% em agosto e de 15,64% no ano.
Bovespa
A Bovespa fechou em queda nesta quarta, pelo quatro pregão consecutivo, terminando o dia baixo dos 50 mil pontos, refletindo a pressão de baixa da OGX, Petrobras e Vale. O Ibovespa fechou em queda de 0,45%, a 49.866 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,99 bilhões.
O índice foi pressionado por uma acentuada queda dos papéis da OGX, que tombou mais de 17%, ainda afetada por notícias da terça, quando a petroleira de Eike Batista disse ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11ªrodada de leilões de áreas de exploração.