Na última década, o brasileiro ascendeu ao mercado de consumo, aderiu ao crédito e às prestações, comprou carro novo, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e aumentou seus gastos no supermercado, acrescentando mais itens à cesta de consumo e parcelas às compras a prazo. Todo esse movimento fez decolar no mercado o seguro prestamista, modalidade que, como o nome indica, está ligada ao endividamento do consumidor. O produto garante as prestações quitando a dívida em caso de morte ou acidente pessoal.
Dentro da modalidade seguros de pessoas, a proteção às prestações está entre as que mais cresce no país. Enquanto o segmento de janeiro a junho arrecadou R$ 12,7 bilhões, alta de 20,48% frente ao mesmo período de 2012, dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) apontam que o prestamista criado para atender os consumidores da venda a prazo fechou o primeiro semestre com alta de 33,15% e faturamento de R$ 2,6 bilhões o que já representa fatia superior a 20% do mercado de pessoas.
“O seguro prestamista dá segurança ao negócio feito a médio e longo prazos. É bastante utilizado pelo varejo, no financiamento de imóveis e até na compra de um terreno”, aponta Marcelo Santos, diretor corretora Solution Gestão de Seguros. Ele explica que a modalidade é coletiva e não pode ser adquirida de forma avulsa pelo consumidor. Geralmente é vendido pelas empresas ou instituições financeiras que comercializam os bens. Para ter segurança no negócio que está contratando, o executivo recomenda ao consumidor dois cuidados importantes: “Conhecer a seguradora que está garantindo a proteção e o contrato, sabendo dos direitos e obrigações”.
O seguro prestamista pode ser contratado sobre o valor integral do bem ou sobre o saldo devedor. Custa em média de 0,20% a 0,50% do valor total do bem. Apesar de o valor na prestação parecer pequeno, Maria Inês Dolci, coordenadora executiva da Proteste – Associação de Consumidores, diz que antes de fechar negócio o consumidor deve verificar sua real necessidade e o tempo de duração do contrato. “Muitas vezes ele pode ter um cartão de crédito ou algum outro produto que já engloba o seguro. Esse cuidados evita que o consumidor contrate serviços além de sua necessidade.”
O auxiliar administrativo Ronaldo Francisco de Oliveira contratou um seguro que quita suas prestações no cartão de crédito em caso de incapacidade. Ele contratou uma proteção que inclui além do prestamista várias outras modalidades e paga por isso R$ 12 por mês. “Nunca precisei usar o seguro, mas decidi contratar porque fico resguardado em caso de uma necessidade”, acredita. Kelly Cristina Cândido, também auxiliar administrativo, considera que o seguro se torna mais importante à medida que o valor das prestações crescem. “Quando temos uma parcela alta como carro ou apartamento é bom não deixar dívidas para a família. Já para prestações pequenas, como a do celular, o risco é menor.”
VIAGEM PROTEGIDA Dentro do amplo guarda-chuva do seguro de pessoas, estão também o seguro viagem, que cobre morte e invalidez decorrente de acidentes, extravio ou perda de bagagens, despesas hospitalares e médicas de turistas no Brasil e no exterior, uma carteira que também têm conquistado o brasileiro. O seguro viagem arrecadou R$ 44 milhões e obteve alta de 68,81% no primeiro semestre na comparação com igual período em 2012.
A aposentada Vanessa Pimentel sofreu um acidente no metrô de Moscou (Rússia) e deslocou o braço. “O hospital só aceitava o pagamento à vista, mas nos deu todos os recibos necessários. Ao chegar ao Brasil o seguro-viagem que eu havia contratado me reembolsou integralmente os 5 mil euros relativos à conta do hospital.”
Dentro da modalidade seguros de pessoas, a proteção às prestações está entre as que mais cresce no país. Enquanto o segmento de janeiro a junho arrecadou R$ 12,7 bilhões, alta de 20,48% frente ao mesmo período de 2012, dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) apontam que o prestamista criado para atender os consumidores da venda a prazo fechou o primeiro semestre com alta de 33,15% e faturamento de R$ 2,6 bilhões o que já representa fatia superior a 20% do mercado de pessoas.
“O seguro prestamista dá segurança ao negócio feito a médio e longo prazos. É bastante utilizado pelo varejo, no financiamento de imóveis e até na compra de um terreno”, aponta Marcelo Santos, diretor corretora Solution Gestão de Seguros. Ele explica que a modalidade é coletiva e não pode ser adquirida de forma avulsa pelo consumidor. Geralmente é vendido pelas empresas ou instituições financeiras que comercializam os bens. Para ter segurança no negócio que está contratando, o executivo recomenda ao consumidor dois cuidados importantes: “Conhecer a seguradora que está garantindo a proteção e o contrato, sabendo dos direitos e obrigações”.
O seguro prestamista pode ser contratado sobre o valor integral do bem ou sobre o saldo devedor. Custa em média de 0,20% a 0,50% do valor total do bem. Apesar de o valor na prestação parecer pequeno, Maria Inês Dolci, coordenadora executiva da Proteste – Associação de Consumidores, diz que antes de fechar negócio o consumidor deve verificar sua real necessidade e o tempo de duração do contrato. “Muitas vezes ele pode ter um cartão de crédito ou algum outro produto que já engloba o seguro. Esse cuidados evita que o consumidor contrate serviços além de sua necessidade.”
O auxiliar administrativo Ronaldo Francisco de Oliveira contratou um seguro que quita suas prestações no cartão de crédito em caso de incapacidade. Ele contratou uma proteção que inclui além do prestamista várias outras modalidades e paga por isso R$ 12 por mês. “Nunca precisei usar o seguro, mas decidi contratar porque fico resguardado em caso de uma necessidade”, acredita. Kelly Cristina Cândido, também auxiliar administrativo, considera que o seguro se torna mais importante à medida que o valor das prestações crescem. “Quando temos uma parcela alta como carro ou apartamento é bom não deixar dívidas para a família. Já para prestações pequenas, como a do celular, o risco é menor.”
VIAGEM PROTEGIDA Dentro do amplo guarda-chuva do seguro de pessoas, estão também o seguro viagem, que cobre morte e invalidez decorrente de acidentes, extravio ou perda de bagagens, despesas hospitalares e médicas de turistas no Brasil e no exterior, uma carteira que também têm conquistado o brasileiro. O seguro viagem arrecadou R$ 44 milhões e obteve alta de 68,81% no primeiro semestre na comparação com igual período em 2012.
A aposentada Vanessa Pimentel sofreu um acidente no metrô de Moscou (Rússia) e deslocou o braço. “O hospital só aceitava o pagamento à vista, mas nos deu todos os recibos necessários. Ao chegar ao Brasil o seguro-viagem que eu havia contratado me reembolsou integralmente os 5 mil euros relativos à conta do hospital.”